segunda-feira, 20 de março de 2017

                     Operação Carne Fraca e o pão nosso de cada dia

Resultado de imagem para fotos da santa ceiaNada de novo no front, é o que me ocorre diante da crise momentosa da sociedade brasileira. Refiro-me ao escândalo da carne podre. De fato, é só mais um capítulo na triste novela, cujo papel de vítima é assumido pela gente brasileira. Seus algozes são aqueles que tiram proveito da ignorância e desinteresse do povo. Bem, diante desta estória dramática, se quisermos pensar positivamente, poderemos alavancar o importante debate para esclarecer a qualidade da alimentação consumida pela maioria esmagadora das pessoas no  Brasil. De inicio, e a bem da Verdade, saibam todos: é prática industrial  fabricar salsichas com todo tipo de carnes e papelão, quanto à carne podre, abatido o gado, naturalmente de imediato deflagra o processo de decomposição, para evitá-lo e manter a coloração avermelhada são utilizados sais de nitratos e nitritos. Carne defumada, vendida nos balcões, é obtida quimicamente. Pensemos nas consequências para à saúde pública. Não, não faço apologia à alimentação Vegana, e aproveito neste rápido texto, para alertar sobre o consumo de vegetais, Produtos hortifrutigranjeiros, que chegam às prateleira dos mercados, são cultivados com o suporte de agrotóxicos em especificações desconhecidas. Fechando o círculo, temos a alimentação industrializada elaborada sob utilização de conservantes, corantes, aromatizantes, flavorizantes, espessantes. Submetida a tal padrão alimentar, não se estranhe a proporção de doenças graves assoladoras dos brasileiros. Os cordéis desta peça são manipulados pelos detentores das tecnologias e políticos inescrupulosos. O Brasil é usado como sociedade laboratório. Por isso, dou-me o direito de não acreditar na preocupação institucional com a saúde pública. Justifico assim, a suspeita que algo existe por detrás da operação Carne Fraca. Não esqueçamos, o mercado global de carne é gigantesco e crescente, correspondendo a negócios multimilionários. Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia.

sábado, 11 de março de 2017


O Brasil precisa ser entendido

Imagem relacionadaA historiografia da república brasileira é a narrativa de persistentes crises organizacionais. Enfrentamos, desde 2014, mais um destes aflitivos momentos históricos. Impossível assimilar tal ritmo de vida e, sobretudo, preocupa quando a perspectiva propagada, através da mídia, de opiniões formadoras da certeza que uma recuperação econômica poria o país no caminho do desenvolvimento. Tese incompleta. Ora, entre outros pré-requisitos, há fundamentos indispensáveis para o Brasil encontrar o destino do equilíbrio, trazido com o desejado progresso sustentado. A começar pela necessidade de educar sua gente, deflagrando assim, o conhecimento necessário para fazê-la entender a própria existência. Some-se a esta pedra angular, o fato dum país gigantesco, com imensa capacidade de produzir riquezas, necessita imperiosamente duma rede de mobilidade e transporte e - não dispomos de ferrovias, hidrovias, rodovias, portos, aeroportos- capacitados para exercer infraestrutura eficiente e eficaz. Mas, não pára por aí, uma sociedade ajustada deve facilitar a geração de empregos, e a legislação tributária e trabalhista tupiniquim inviabiliza a pequena e média empresa, além de desestimular o grande empreendedor. Como ponto apoteótico, em terras brasílicas prospera a ideia dum Estado mastodôntico e principal empregador da sociedade. Meu Deus. Claro está: ao não compreender a insólita pirâmide que estes quatro pontos definem, o País quedará à mercê da Banca Financista Global, momentoso socorredor e eventual agente impulsionador de economias desorientadas. Nave sem porto seguro, velas desfraldadas o Brasil navega rumo a uma civilização contaminada pelo crime, corrupção, doença, pobreza, destruição da natureza e perda de valores éticos. Neste processo autofágico, a nação acredita ou finge crer, ser possível achar cura para tais mazelas. Comete o grave erro de tentar resolver problemas combatendo as consequências e não as causas dos mesmos. Aguardemos, o Tempo mostrará a Verdade.  

José Maria Rodrigues de Vilhena