terça-feira, 1 de maio de 2018

Edifício foi abaixo em cerca de 90 minutos, metade do tempo que um prédio da mesma altura deveria resistir, diz engenheiro
 Tragédia em São Paulo. Entre ratos e homens

 Na madrugada  do primeiro de maio, desabou prédio invadido em São Paulo. Mais uma drama no Brasil, cujas consequências podem ser minimizadas pela reduzida perda de vidas humanas. A cobertura televisiva refere às condições de habitabilidade do edifício. Focam na inexistência de sistema de proteção contra incêndio e outras legislações. Ora, isto é completamente irrelevante. Um verdadeiro non sense fazer tal abordagem.  A realidade é que, provavelmente, centenas pessoas viviam naquele espaço em condições mais apropriadas a ratos do que a homens. Reflito. Serviços essenciais como energia elétrica, água, condições sanitárias de esgoto e descarte do lixo certamente inexistiam ou existiam em condições inadequadas, representando risco num convite à tragédia. E a tragédia chegou, pondo à nu uma gestão pública ineficiente e relapsa. Não há planejamento habitacional nas cidades do País.  Que acontece com Ministério das Cidades?   Relevante apreciar também no ocorrido,  a miséria humana que disponibiliza uma legião de desvalidos, gente sem esperança ou perspectiva,tornada  vítima da manipulação dos ditos movimentos sociais, que com suas siglas alarmantes e comoventes, outra coisa não fazem senão utilizar estas pessoas como massa de manobra para atingir seus objetivos políticos numa obstinada sede pelo poder. Os fins justificam os meios. Não é assim? Este jogo obscuro, só é possível desenvolver por estar acobertado por leis permissivas, onde não se respeita a propriedade privada, o espaço público e nada se faz para melhorar as condições de vida da população; A resultante, inequivocamente, é o conflito e a instabilidade civilizacional. Caos, ambiente perfeito para estabelecer uma nova ordem de poder. As pessoas, o sofrimento e horror? São meros detalhes

Nenhum comentário :

Postar um comentário