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Tragédia em São Paulo. Entre ratos e homens
Na madrugada do primeiro de maio, desabou prédio invadido em São Paulo. Mais uma drama no
Brasil, cujas consequências podem ser minimizadas pela reduzida perda de vidas
humanas. A cobertura televisiva refere às condições de habitabilidade do edifício.
Focam na inexistência de sistema de proteção contra incêndio e outras legislações.
Ora, isto é completamente irrelevante. Um verdadeiro non sense fazer tal
abordagem. A realidade é que, provavelmente,
centenas pessoas viviam naquele espaço em condições mais apropriadas a ratos do
que a homens. Reflito. Serviços essenciais como energia elétrica, água, condições
sanitárias de esgoto e descarte do lixo certamente inexistiam ou existiam em condições
inadequadas, representando risco num convite à tragédia. E a tragédia chegou,
pondo à nu uma gestão pública ineficiente e relapsa. Não há planejamento habitacional
nas cidades do País. Que acontece com
Ministério das Cidades? Relevante apreciar também no ocorrido, a miséria humana que disponibiliza uma legião
de desvalidos, gente sem esperança ou perspectiva,tornada vítima da manipulação
dos ditos movimentos sociais, que com suas siglas alarmantes e comoventes,
outra coisa não fazem senão utilizar estas pessoas como massa de manobra para
atingir seus objetivos políticos numa obstinada sede pelo poder. Os fins
justificam os meios. Não é assim? Este jogo obscuro, só é possível desenvolver por
estar acobertado por leis permissivas, onde não se respeita a propriedade
privada, o espaço público e nada se faz para melhorar as condições de vida da
população; A resultante, inequivocamente, é o conflito e a instabilidade
civilizacional. Caos, ambiente perfeito para estabelecer uma nova ordem de
poder. As pessoas, o sofrimento e horror? São meros detalhes
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