Creio que o livro
1984 deveria ser leitura obrigatória nos cursos escolares de segundo grau,
formaríamos uma juventude muito mais saudável, com a mente sensível à realidade
do mundo onde vive, com seus jogos de poder e interesse. A novela escrita, em
1948, por George Orwell, lançava uma visão sobre o então longínquo 1984. Num
tempo quando o mundo caíra sob terrível regime totalitário, submetido ao
comando de um supremo líder, o Grande Irmão, que tudo via e controlava. Para
sustentar tal regime de opressão, era preciso criar inimigos externos, para
tanto, havia dois impérios do mal a serem combatidos. E, claro, o inimigo
interno, representado por um líder das forças traidoras. A mídia da Oceania,
era esse o nome do império do Grande Irmão, apontava um sujeito cujo nome era
Goldstein. Sobre ele caiam as mais infames acusações, e a multidão extasiava-se
no ódio em frente das grandes telas de televisão espalhadas por toda
parte. Assim funcionam as tiranias,
assim se faz o controle mental das massas. Pois as eleições de 2018, a serem
realizadas no Brasil, lembram bem tal afirmativa. O poder, aqui nestas
paragens, mantém-se invisível, não senta à mesa do tabuleiro, mas controla as
jogadas. O inimigo externo é o fascismo, capitalismo e outros que tais. O
interno, por razões óbvias, foi declarado o candidato Jair Bolsonaro. Ele,
assim como o personagem Goldstein, nas páginas do livro citado, é acusado de
todo tipo de maldade. A mídia controlada divulga-o como homo fóbico, racista,
incitador de estupro e violência, defensor da tortura. A multidão, despojada de
análise crítica, brada: malvado, louco! Mas, quando se pede as justificativas
para tamanhas e tenebrosas acusações, esta gente indignada, ou não sabe dizer
ou utiliza argumentos pueris. Diante disso, tira-se o exemplo cabal de mais uma
história de controle mental em massa, com pessoas que se julgam modernas e
informadas, assumindo acusações contra alguém que desconhecem e emitindo
opiniões de almanaque sobre problemas complexos. Incapazes de reconhecer fatos,
caminham como um rebanho que nem mais de pastor necessita. Gloria mundi, sic
transit.
sábado, 24 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Educação, sozinha, não solucionará o
desafio brasileiro

Trata-se de consenso, o Brasil está mergulhado na impossibilidade. Sem estratégia de operacionalidade, sem paz, sem solidariedade, sem identidade. O País balança, perigosamente, à beira do precipício. Cientes da ameaça, muitas consciências clamam, como única saída, educação para os brasileiros. Estão certas, com a ressalva de que não basta unicamente educação quando se quer colocar a civilização brasileira nos trilhos que a conduzirão ao justo destino. Educar as gentes é pedra angular para erguer a nação, porém, concomitantemente, faz-se mister trabalhar, holisticamente, a base mental, física e espiritual dos filhos desta Pátria Mãe Gentil. Nesta linha, é necessário uma E conomia que funcione e se sustente, buscando este caminho, esforços devem ser invitados para construir uma infraestrutura de transporte e mobilidade capaz de atender as necessidades do fluxo de produção e riqueza, fato que não acontecerá sem um grande plano de integração, modernização e adequação dos modais rodoviário, ferroviário, hidroviário e aeroviário nestas terras brasileiras. Ainda considerando as necessidades do mundo físico pragmático, urge reordenar a capacidade da produção industrial, sem a qual, perderemos permanentemente, postos de trabalho e progresso tecnológico, transformando o Brasil numa mera fazenda que atende o mercado global com produtos agrícolas e comodites (madeira, minérios, petróleo). Bem, temos o pilar mental (educação), o pilar físico(economia), ajunta-se a eles o pilar do Espirito, desenvolvido pela Cultura e representado pela Vontade, com seus valores etéreos da beleza, bondade, honra, solidariedade, altruísmo e idealismo. Assim, apoiada sobre três pilares: preparo mental, realidade material e força do Espírito, seremos capazes de reerguer uma nação digna dos tremendos esforços que nossos antepassados dispenderam para nos legar.
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