terça-feira, 30 de outubro de 2018

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Merece a República ser louvada?

    
Era madrugada quando aos 17 de novembro de 1889, embarcava rumo a Portugal, Pedro II, Imperador do Brasil, acompanhavam-no família e colaboradores próximos.  Forçado a sair do Palácio na calada da noite, como forma de evitar ser saudado pelo povo e, talvez, impedido de deixar o País. A República fora proclamada na tarde do dia 15. Substituía-se a Monarquia -republicana e parlamentarista-, pela República -centralista e caudilhista. Que mal fez o imperador a merecer tal sorte? É pergunta que nunca calou. Mas, há pistas a apontar responsáveis: os banqueiros ingleses reconhecem de pronto e oferecem empréstimos ao novo regime, sociedades secretas e filosofias revolucionárias conspiravam pela república, militares insatisfeitos com a morosidade das carreiras, abolição da escravatura e a sucessão do Imperador. A sinergia destes fatores derrubou a Coroa. Incruenta nasce a República, pois Pedro II, na contumaz dignidade, desautorizou à reação. Nasce, também, velha e vacilante. Velha, ao manter erros antigos, a eles agregando novos vícios. Vacilante, pois não possuía apoio popular, abrindo espaço à disputa do poder, numa onda de interesses pugnados na violência das armas e na tirania. A República foi estabelecida sobre a tese da democracia, falsa bandeira jamais desfraldada de fato. Ao longo da História republicana o embate político desestabilizou o Brasil. Revoltas e revoluções arrazoaram-se no combate à ditaduras e corrupção. E de tal forma decaiu o Brasil nesta nova ordem, que germinou uma sociedade sem valores espirituais, numa fraqueza moral que permitiu cair o comando do País nas mãos de organizações espúrias cuja intenção final é demolir o Estado brasileiro. Portanto, não se justifica louvar a proclamação da república, antes disso, retrata melhor a realidade os versos consagrados pelo povo, após a despedida de D. Pedro. Diz assim: Partiu Pedro II/ Para o reino de Lisboa/ Acabou a monarquia/ E o Brasil ficou à toa.
J R de Vilhena


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

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Brasil, eleição ou insurreição ?

O Brasil é país sui generis, com capacidade para ser gigante não consegue sair da infância. Uma razão fundamental para tal anomalia é o desconhecimento de sua História por parte da maioria esmagadora da gente brasileira. Agora mesmo, vivemos um momento crucial que encerra a mais importante eleição presidencial já transcorrida nos tempos da República. E pasmem, de fato só há um candidato ao posto de presidente, refiro-me a Jair Messias Bolsonaro. Não há adversários, tudo reduz-se à Bolsonaristas e os anti-bolsonaros. Por que?  A resposta é simples, a disputa é entre o Establisment e um líder que o desafia. O establisment não tem candidato e nem é capaz de explicar com lisura a própria existência, chegando ao cúmulo de seus movimentos serem orquestrados de dentro duma prisão federal. Não é sui generis?  Pela coragem e determinação, o líder anti establisment arrebata multidões deitado na cama de um hospital onde busca recuperar-se de atentado homicida, vítima duma ação, até então, inédita nos anais da política brasileira. Enquanto isso, o establisment assume a posição, não de situação, mas, de oposição ao candidato que o enfrenta. Para isso, deflagra tática de criar problema em cima do não problema e, a partir daí, criar factoides lançando-os contra à pessoa de Jair Bolsonaro. A ação através do não problema envolve misoginia, como se isso fosse possível ao ser humano normal já que ele é nascido de uma mulher. Mulher não é problema, é solução; Racismo, num país miscigenado que só foi possível existir graças a este fato? Homofobia, numa sociedade imensamente democrática com relação ao sexualidade. Em cima destes que tais e, usando pessoas que por algum insignificante ganho, incapacidade intelectual ou despreparo ético, dispõem-se a atacar freneticamente o cidadão Jair Bolsonaro. Os reais problemas da Nação e as perspectivas de futuro, passam ao largo. Enquanto isso, um grupo de homens e mulheres, decididos à luta, orientados na certeza de quem, pode não ter a solução mas sabe perfeitamente o que não quer, enfrenta todo o tipo de artimanha para ser desmobilizado. Senhoras e senhores, não estamos diante duma eleição, estamos diante duma insurreição.