quinta-feira, 21 de maio de 2020
Só há uma conspiração.
sexta-feira, 8 de maio de 2020
Eu fotografei o Brasil
Se fosse possível fotografar o Brasil, no
formato daqueles antigos retratos de família , onde se a vê toda reunida e, entre alegria e uma quase
lágrima, as pessoas exclamam: Olha o vovô! Aquela é mamãe! Este pequeno é o
mano... Pois bem, quando ajuntamos os personagens do Brasil atual, para fazer a
foto que será guardada nos arquivos históricos destinados às gerações futuras, identificamos
nela um povo siderado e covarde, militares vacilantes e auto depreciados,
Juízes aliados ao crime, financistas globais drenando as riquezas do País,
imprensa mentirosa e comprometida unicamente com seus próprios interesses, políticos
corruptos- idiotas desprovidos de
cultura e formação intelectual- mas plenos de malicia e oportunismo. Olhando mais
detalhadamente, enxergamos, sério e disfarçado, o movimento comunista inserido
na máquina do Estado, Estado que abriga uma multidão de recalcados e invejosos,
que alçados ao mecanismo da burocracia dominante, mantém o sorriso cínico e a
postura subserviente daqueles cujo único Norte é obter vantagens pessoais.
Claro, não podemos esquecer na foto, a classe artística sustentada pela máquina
do sistema, sugando para seus príncipes, financiamentos de finalidades duvidosas.
Ela, falsamente, faz uma expressão de indignação. Porém, existem também gente
boa nesta família, e possível vê-los, lá atrás, quase imperceptíveis na foto.
Sim, é possível ver patriotas e sinceros trabalhadores no grupo, se procurarmos
bem. Contudo, o que está plasmado na fotografia
da família Brasil é o triunfo da maldade e covardia. O Mal sorri triunfalmente
nas primeiras filas do retrato e os bem-intencionados, lá atrás, temem -por
serem apagados da História. Pode ser que o quadro caia da parede.
JMR Vilhena
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