Eu posso ver
através das brumas do tempo. Olho o passado, há mais de 230 anos, e lá está a revolução
Francesa, onde tudo o que hoje vivemos, começou. Miro o horizonte para decifrar
o futuro, e vejo a silhueta aterradora duma ditadura tirânica, por fim
estabelecida, pela estratégia comuno –globalista. Olhei o porvir e não gostei
do que vi. No princípio foi a revolução, a Revolução Francesa cujo objetivo era
derrubar a monarquia junto com sua fiadora moral, a Igreja Católica. Como toda revolução,
foi montada de cima para baixo, lés
enfant de lá Patrie ... É mera figura romântica, dum movimento arrimado na
alta burguesia composta pelos negociantes do comércio e banqueiros financistas,
nas ideias e filosofias iluministas (illuminatis?), na tragédia ambiental acontecida
no ano de 1788 (seca e frio congelante, malogrando colheitas, lançando à fome o
povo francês) e na condição dum Estado empobrecido, fragmentado por ambições e
mal gerenciado. A bandeira
revolucionária anunciava -Liberdade, Igualdade e Fraternidade-, ideais que se
deve entender como: Liberdade para pregar seus princípios sem censura;
Igualdade, utopia com a qual a multidão se encanta e Fraternidade, autorização
tácita para alastrar o movimento insurrecional através do mundo. A partir de
1789 – quando eclodiu-, a revolução lançou a sociedade francesa no caos. Para
estabelecer a ordem no novo regime, o comando oculto alçou o destacado militar insurgente,
oficial de artilharia, Napoleão Bonaparte, à posição de Consul e, posteriormente,
a Imperador. O clamor da ocasião faz o Imperador. Napoleão viveu sua glória
histórica de poder desde o ano de 1796 até a queda em 1816, quando já havia,
ele, cumprido a implícita missão de acabar com as monarquias absolutistas na
Europa, exceção, importante, da gélida Rússia dos czares. Na Europa, após as
guerras Napoleônicas, o comando da Nova Ordem, - a alta burguesia que dispunha
do dinheiro, da informação e organizações secretas-, buscava uma doutrina política
que, se implantada, daria à multidão o sentimento da possibilidade de Igualdade
e, a partir daí, tornar-se-ía mais fácil de dirigir. Tal oportunidade surgiu quando,
em 1848, Karl Marx e Friedrich Engels (talvez financiados pelos interesses desta
nova ordem) divulgaram o Manifesto Comunista. Agora sim, haverá uma irmandade
poderosa entre a alta Finança e a organização política Comunista. Avançar no
sentido de estabelecer a Nova Ordem Mundial torna-se questão de estratégia política
e paciência. O passo seguinte, foi gestar a 1ª Guerra Mundial, cujo estopim acendeu-se
num assassinato, convenientemente cometido por um fanático nacionalista,
resultando como consequência inexorável a guerra. Acontece que havia uma rede
de alianças diplomáticas de mútuas proteções entre países europeus quando deste
fato. O conflito bélico agigantou-se, semelhante a uma brincadeira com peças de
dominó, que alinhadas, ao cair uma, em sequência caem todas. Não por coincidência, naquela época,
fervilhavam, pela Europa e EUA, clubes e organizações socialistas, financiados por
J. Cecil Rhodes e apoiados pelos clãs Rottchild, Rockfeller, entre outros,
pregando o governo mundial. Este terrível conflito matou 20 milhões de pessoas,
morticínio transformado em mera estatística no planejamento estratégico do
globalismo- comunista. Nova Ordem Mundial, cruel e parcimoniosamente
implantada. A resultante da carnificina, foi a criação da Liga das Nações, o
fim dos grandes impérios Europeus e a derrocada da monarquia absolutista dos
Romanov substituída pelo governo Bolchevique de Lenin. Entre 1914 e 1918 aconteceu o 1ª round da
luta para transformar a Europa das monarquias cristãs num império comunista. O 2 º round ficou preparado, e chegou em 1939
quando da invasão Alemã à Polônia. O mundo entrou no segundo ciclo de guerra mundial.
Na expectativa de lançar uma onda política de viés comunista na Europa era imperativo
um novo conflito no continente, e ele deveria nascer no território alemão,
ambiente propicio, já que a nação Alemã se encontrava, pelas condições impostas
no armistício de rendição assinado em Versalhes, humilhada, desorientada,
miserabilízada. Parece altamente provável que, em tal situação, os comunistas acabariam
por chegar ao poder de comando, e, ao acontecer isso, aliar-se-iam à Rússia Bolchevique
e se lançariam sobre as democracias francesa e britânica. O Nacional
Socialismo, advindo da reação ao comunismo na Alemanha, alterou esta perspectiva.
Contudo, a previsão da guerra cumpriu-se, ceifando a vida de 60 milhões de pessoas,
acabando por impor ao seu final governos marxistas na Polônia, Tchecoslováquia,
Hungria, Iugoslávia, Romênia, Bulgária, Albânia e parte duma Alemanha arrasada.
Metade da Europa tornou-se comunista. No Extremo Oriente, no ano de 1948, favorecido
por manobras do Deep State no governo
Norte Americano, que boicotou a força Militar Nacionalista, o exército Vermelho
de Mao Tsé Tung venceu as tropas nacionalistas de Chiang kai shek, implantando
o comunismo num país com 1 bilhão de habitantes e preparando o terreno para as
guerras comunistas na Ásia. No campo diplomático, houve o grande triunfo
estratégico do projeto da governança mundial com a criação da ONU. Em 1945, derrotadas as forças do Eixo
(Alemanha, Japão, Itália), encerrou o ciclo das grandes guerras. O período do
pós-guerra caracterizou-se pela época dos combates nos bastidores, a chamada Guerra
Fria, espécie de tesoura onde as duas laminas se afastaram (meta-capitalismo de
um lado, comunismo de outro) preparando o corte final, sem que fosse possível
perceber serem as lâminas partes do mesmo mecanismo. O ambiente de tensão
impulsionou o desenvolvimento tecnológico, -em grande parte tomado à ciência
Nazista-, e o terror dum confronto nuclear assolou o mundo. Tudo jogo de cena,
já que a agenda comuno-globalista não pretende incinerar o planeta e sim
dominá-lo. Guerras pontuais, guerrilhas, golpes de estado se alastraram pelo mapa
do mundo, fizeram parte da tentativa de estabelecer o sistema comunista através
da luta armada. Não funcionou. E o comunismo mostrou-se um fracasso econômico. No estertor do século XX, em 1989, cai o muro
de Berlin, sinalizando o fim do Império Soviético, dando a entender que o
comunismo havia sido derrotado. Ledo engano. Iniciava-se um novo ciclo do
movimento comuno-globalista. No campo político, a China permanecia comunista. O
capital e tecnologia, -sob propriedade dos grupos globalistas da indústria e da
finança-, migram para lá, numa aliança dissimulada que bem demonstra as laminas
da tesoura se fechando. O Partido Comunista Chinês comanda com mão de ferro o
Estado Chinês, sendo-lhe fácil obter obediência da massa trabalhadora,
utilizada como mão de obra semiescrava na produção industrial destinada a abastecer
um mercado global cujo fluxo é regulado através da influência e relações mantidas
dentro da esfera do meta-capitalismo. A engrenagem comuno- globalista mantém
sob seu domínio dinheiro, meios de comunicação de massa, tecnologia e
capacidade de produzir e distribuir commoditties. A China, o dragão amarelo, locomotiva
do meta-capitalismo globalista é transformada em superpotência (é dizer:
potência econômica, militar e política) alardeada pela mídia como exemplo de
Estado social e econômico bem-sucedido. A China não é mais um país, a China é o
partido Comunista, modelo a ser seguido na civilização humana. Aproxima-se a
hora de instituir no mundo uma Nova Ordem Mundial comunista. Entretanto,
espalhar a toda parte o governo comunista obediente aos desígnios da ONU é
tarefa difícil. Sob à força das armas, impossível. A estratégia mais eficiente
é seguir a tática Gramscista, infiltração metódica de elementos e ideias
comunistas na estrutura do Estado e, desta forma, fazer ruir os valores
conservadores (sejam eles quais forem), a única História cabível é a crença
marxista de um mundo igualitário (claro, omitindo o fato de que haverá uns mais
iguais do que outros). Drástico, inumano. Mas, será nesta fé, e sobre esta
plataforma que erigir-se-á o admirável mundo da Nova Ordem. Comunismo para o povo, regalias para os
membros do Partido e vida principesca aos donos do ouro e dos negócios.
Subserviência aos comandos da ONU -a fortaleza dos burocratas legisladores
globais-. Objetivo de tal envergadura não é fácil atingir, por isso, também, é
mister arrasar a realidade tradicional. A ONU prega democracia e república
(Palavras usadas em 1789, coincidência, por suposto), e é com estas palavras
que correntes políticas comunistas martelam a cabeça do homem das ruas. Nesta
cantilena confundem democracia de cidadão com democracia de urna e República (fé
pública) com desejos e intenções de grupos. A república de detrás das portas
suntuosas. Neste cenário, elegem socialistas Fabianos que vão fazendo avançar o
comunismo através de legislações e alterações de costumes, cercando e
imobilizando àqueles a quem computam como inimigos. A corrente revolucionária
radical, pretensamente auto denominada progressista e humanista, entre hordas
oligofrênicas, cinicamente, levanta a bandeira de liberdade e direitos, sutil
maneira de domínio canalizado pelo caos. O indivíduo e a sociedade perdem as
referências, lançados que são às drogas, ao fictício conflito de gerações, confrontos
raciais, sexismo, pretensas opressões de
gênero e perspectivas ecológicas antagônicas. Manipulação sórdida. Caudal de
desentendimentos somados à deseducação reinante e premência por sobreviver. A
população não percebe o último ciclo da agenda globalista-comunista, uma guerra
sem armas sem soldados uniformizados. Não. Agora é a hora final onde a disputa
está no plano do Espirito e da Cultura, a guerra que não se limitará a matar
seres humanos senão que transformá-los para sempre. Mudará o homem e mudará a
Terra.