quarta-feira, 29 de novembro de 2023

 

Difícil ver o invisível

Mergulhado nos horrores do terrorismo e morte de milhares de israelenses e palestinos, na atual guerra, entre Hamas e Israel, atrevo-me a refletir sobre os acontecimentos devastadores deste conflito. Observo e reflito. Com a frieza que me é possível. Desta forma, me questiono: Como foi possível o ataque do Hamas sem que o serviço de informações israelita tomasse conhecimento? Estranho. Com todo o zelo e tecnologia de Israel na proteção de seu povo e território, o serviço de informações falha miseravelmente. Ora, isso exporia uma falha gritante do serviço de inteligência israelense. Data vênia, não acredito.  A guerra do Terror eclodiu veloz e surpreendente, com violência e maldade inaudita, numa perigosa conseqüência de lançar as potências Ocidentais e o Irã -liderança Muçulmana- numa arena de confronto ameaçador de guerra. E, se essa situação tivesse sido induzida? Induzida, no sentido de descartar o projeto Islâmico de estabelecer um mundo submetido à Sharia. Sim, a verdade é que em algum momento da História, haverá o choque aonde dois projetos globalistas irão de encontro um com o outro. De um lado, a plutocracia-marxista,  personificado pelo meta-capitalimo ocidental em aliança ao comunismo internacional, de outro, o Califado mundial regido através da lei islâmica. Islamismo com o dinheiro do petróleo e a radicalização da Jihad. Israel e palestinos estão sendo usados como linha de confronto, numa disputa de trincheira. Vidas perdidas, destruição, para tais interesses, são meros detalhes. Portanto, o grande risco, trata-se  duma  guerra de larga escala entre os exércitos da OTAN ombreados com Israel e  as Forças Armadas do Irã na liderança de  países islamizados. Se acontecer o conflito, abarcará proporções bíblicas. China e Rússia?  Assumirão a responsabilidade que mais lhes convier. Nesse cenário, a resultante virá através do sofrimento e destruição.De qualquer forma , o processo na direção duma Nova Ordem mundial avançará. Espero estar errado, mas, pense nisso.

 José de Vilhena