quinta-feira, 10 de dezembro de 2015


O verdadeiro golpe do Impedimento

O processo de impedimento da presidente Dilma é um golpe, não contra ela e seu partido. É golpe contra a nação brasileira e seu povo. Que a presidente não tem mais condições de governar o país está evidente. Pairam sobre o governo federal e aqueles que o apoiam politicamente, graves suspeitas, que transitam pela corrupção, má gestão, fraude eleitoral, favorecimentos privados, traição aos interesses nacionais e tentativa de golpe branco solapando instituições. Se isso não é o suficiente para o Impedimento, o que mais será necessário arrolar? Contudo, o horizonte do cenário politico não pode ser obliterado pela expectativa de que a mera retirada de Dilma Roussef da cadeira de presidente solucionará as dificuldades do país. Não, nem de longe. É preciso atingir o cerne da estrutura politica que sustenta o sistema, cujo argumento de defesa e glória, é a democracia. Estrutura, na verdade, corrompida, cujas células são políticos oportunistas e descompromissados com os interesses nacionais. Esta casta de príncipes eleitos pela multidão carente e ignorante, afirma seus direitos no  sufrágio universal que eles insistem em chamar democracia. O regime contudo, é substancialmente distinto da Democracia gestada na Grécia Helênica. Lá, o principio democrático existia sobre o conceito de habitante Cidadão da urbe, onde aquele assim distinguido, recebia o reconhecimento da capacidade para participar das decisões de Estado. Nos dias de hoje, Democracia está ligada, fundamentalmente, ao poder econômico e manipulação da gente empobrecida e alienada. As almas pequenas não abrem mão do poder, por tal motivo, suspeito que o Impedimento faça parte de uma estratégia para manter o controle da nação nas mesmas mãos sinistras. Senão vejamos, enquanto rola o processo, chegam as festas de final de ano, carnaval, jogos olímpicos, e tudo vira uma grande geleia geral. Todas  investigações, em desdobramento para desvelar as chocantes negociatas dentro da estrutura dirigente, passam, com a conivência da mídia cabrestada, para um segundo plano de interesse da população. Aproveitando a ocasião dos imbróglios do Impedimento, a casta dirigente articula leis para sacrificar a já tão sofrida gente brasílica, sempre reforçando a necessidade da recuperação econômica. Cá entre nós, economia que nunca se estabelece de forma sustentável, pois que sempre navega ao sabor dos ventos de uma agenda elaborada pela elite globalísta, cujo principio é manter nossa população deseducada, sem reconhecer sua cultura, vivendo num país desprovido de infraestrutura que possa garantir produção primária e industrial, capazes de alavancar estratégias para o uso proveitoso das riquezas naturais. A charada Brasil é bastante complexa e amadores não    poderão resolvê-la. O primeiro passo é compreender quem e o quê nos está corroendo 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O aquecimento global é desafio real

 O aquecimento global é realidade. Basta consultar os dados disponíveis nas medições termo climatológicas do planeta, realizadas desde os anos 1860. O fenômeno e suas consequentes mudanças climáticas na atmosfera terrestre, em acelerado ritmo nos últimos 30 anos, não encontra outra justificativa: o processo civilizacional está alterando a composição gasosa da atmosfera através do lançamento descomunal de óxidos de Carbono e Nitrogênio, Metano e vapor d’água.Os gases de efeito estufa. A mudança no clima é tão eloquente que governos, de quase todos países do mundo, reúnem- se em Paris neste mês de novembro, com intuito de estabelecer providências ao diagnostico sombrio que a elevação de temperatura de até 5º C nos próximos 100 anos, possa trazer. Já houve em Kioto 1998, encontro similar, para reduzir o lançamento dos referidos gases. O resultado foi  pífio. Vamos então para a segunda jornada especifica na França e não são criveis atitudes sinceras, capazes de frear o processo do aquecimento global. Saliente-se, qualquer ação tomada neste instante histórico, só obterá resultados efetivos dentro de 50 anos. A Natureza não dá saltos. De fato, a questão para ser enfrentada, exige cambio na forma de pensar e construir a civilização. Encontrar o justo termo entre economia e ecologia. Fora desta perspectiva não haverá harmonia e as mudanças climáticas se aprofundarão, impossibilitando qualquer esperança de sustentabilidade. A humanidade terá de viver sob tremendas modificações físicas, sociais, econômicas e mentais, consequência da mudança planetária do clima. Então, será submetida a tributos compensatórios ao lançamento de gases contribuintes do efeito estufa. O homem pagará o ar que respira. Aos países signatários de acordos ambientais internacionais, é preciso estar atento, pois tais documentos poderão ser utilizados diante de situações dramáticas, justificsndo ações radicais quando metas acordadas não tenham sido cumpridas, pondo na berlinda soberanias nacionais. O tempo está passando