O verdadeiro golpe do Impedimento
O processo de impedimento da presidente Dilma
é um golpe, não contra ela e seu partido. É golpe contra a nação brasileira e
seu povo. Que a presidente não tem mais condições de governar o país está
evidente. Pairam sobre o governo federal e aqueles que o apoiam politicamente,
graves suspeitas, que transitam pela corrupção, má gestão, fraude eleitoral,
favorecimentos privados, traição aos interesses nacionais e tentativa de golpe
branco solapando instituições. Se isso não é o suficiente para o Impedimento, o
que mais será necessário arrolar? Contudo, o horizonte do cenário politico não
pode ser obliterado pela expectativa de que a mera retirada de Dilma Roussef da
cadeira de presidente solucionará as dificuldades do país. Não, nem de longe. É
preciso atingir o cerne da estrutura politica que sustenta o sistema, cujo
argumento de defesa e glória, é a democracia. Estrutura, na verdade, corrompida, cujas células são políticos oportunistas e descompromissados com os interesses
nacionais. Esta casta de príncipes eleitos pela multidão carente e ignorante,
afirma seus direitos no sufrágio
universal que eles insistem em chamar democracia. O regime contudo, é
substancialmente distinto da Democracia gestada na Grécia Helênica. Lá, o
principio democrático existia sobre o conceito de habitante Cidadão da urbe,
onde aquele assim distinguido, recebia o reconhecimento da capacidade para
participar das decisões de Estado. Nos dias de hoje, Democracia está ligada,
fundamentalmente, ao poder econômico e manipulação da gente empobrecida e
alienada. As almas pequenas não abrem mão do poder, por tal motivo, suspeito
que o Impedimento faça parte de uma estratégia para manter o controle da nação nas
mesmas mãos sinistras. Senão vejamos, enquanto rola o processo, chegam as
festas de final de ano, carnaval, jogos olímpicos, e tudo vira uma grande geleia
geral. Todas investigações, em
desdobramento para desvelar as chocantes negociatas dentro da estrutura
dirigente, passam, com a conivência da mídia cabrestada, para um segundo plano
de interesse da população. Aproveitando a ocasião dos imbróglios do Impedimento,
a casta dirigente articula leis para sacrificar a já tão sofrida gente brasílica,
sempre reforçando a necessidade da recuperação econômica. Cá entre nós, economia
que nunca se estabelece de forma sustentável, pois que sempre navega ao sabor
dos ventos de uma agenda elaborada pela elite globalísta, cujo principio é
manter nossa população deseducada, sem reconhecer sua cultura, vivendo num país
desprovido de infraestrutura que possa garantir produção primária e industrial, capazes
de alavancar estratégias para o uso proveitoso das riquezas naturais. A charada
Brasil é bastante complexa e amadores não poderão resolvê-la. O primeiro passo é compreender quem e o quê nos está
corroendo
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