terça-feira, 5 de abril de 2016

Tributo ao Herói


Alguém, em algum lugar, certa vez disse: Triste do povo que precisa de heróis. Bem vale uma reflexão este raciocínio. Quando um povo constitui uma nação, a pedra fundamental é de que cada homem, cada mulher deve estar formado como cidadão e cidadã, moldados nos princípios da honra, da justiça e da coragem. Bem, é fato, à gente brasileira não falta o sentido da honra e justiça, mas o mesmo não pode ser dito a respeito da coragem para defender tais princípios. Assim, através da História, a civilização brasileira tem sido escrita, em grande parte, por heróis cujo destemor colocou sempre a nação acima de qualquer plano pessoal, heróis guiam-se pelo destemor e humildade. E foram muitos os heróis do Brasil, entre reconhecidos e anônimos há uma multidão deles. Contudo, apesar de tantos exemplos, chegamos ao século 21 ainda precisando de heróis. A indignação coletiva do povo brasileiro fica aguardando o surgimento de um herói para liberá-la e conduzi-la. É neste momento conturbado e imprevisível  da nossa história  que surge o Juiz Sérgio Moro. Ele veio liberar a fúria santa de uma multidão perplexa. Só e com a coragem de um cavaleiro andante, ousou enfrentar as hordas sombrias da mentira, corrupção e manipulação. Este herói se levantou solitário de dentre nós, mas não poderá enfrentar solitário as forças que contra ele se erguem. Os brasileiros, que defendem os valores da nossa civilização, já tem o líder heroico e não podem vacilar, é preciso estar irredutível ao lado dele, pois destruído o Juiz, estarão derrotados o sentimento de justiça, honra e coragem, será então a ruína da nação brasileira. Teremos sucumbido aos maliciosos farsantes. Não deixaremos nada aos nossos filhos.  

sexta-feira, 1 de abril de 2016

A tecnologia, as mudanças e os tolos


A tecnologia acelerou o tempo social e histórico, o breve século 20 é cabal exemplo deste fenômeno, existiu entre as décadas de1910 e 1980 e ao aproximarmos a lente podemos vê-lo marcado no espaço de tempo que transcorreu desde o primeiro conflito mundial até a queda do muro de Berlim. Neste período, a humanidade mergulhou numa Guerra Fria e conheceu os embates ideológicos entre correntes políticas chanceladas de Esquerda e Direita. Há muito saímos do século 20, porém ainda existe, em alguns lugares do mundo, crença nos argumentos deste naipe esquerda-direita, existem ainda sociedades imaturas para compreender os novos paradigmas que norteiam a humanidade. O avanço tecnológico não pára e continua acelerando o tempo, lançando a civilização do século 21 num cenário de engenharia genética, comunicação via satélite,  super utilização de energia, redes globais de informática, sofisticada produção industrial e agrária-, transformando as relações de maneira jamais vista na História. Com tal mundo houve uma colossal concentração de riqueza e conhecimento cientifico que puderam ser desdobrados em perigosas probabilidades de controle social e individual. Antigas éticas e estéticas ficaram para trás. Neste roldão, o conceito de classes sociais e luta entre elas está sem lógica.  Não há mais classes na sociedade global, melhor dito, existe uma tendência fortíssima no sentido de acabar com elas, e, junto com este princípio  vem o processo de moldar o indivíduo  conformista, capaz de aceitar como verdade consumada tudo que lhe é imposto. A não identidade. Agora, a realidade da civilização século 21 é a encruzilhada traçada entre  Opressores e Oprimidos. Daí virá a nova Ordem Mundial. Entender este contexto é fundamental para compreender o que acontece no Brasil hodierno. O que vemos no Brasil é uma forma de movimento para condicionar populações a aceitar o destino de rebanho. O processo é único, mas os movimentos, igual ao jogo de Xadrez, são incontáveis. Pode pois o processo de dominação, usar o comunismo Chinês, o novo czarismo russo, o well fare state da Europa , a democracia financista dos EUA ou o socialismo bolivariano na América Latina. Todos caminhos levam à Roma, meus caros. Assim, nas terras brasilis estamos sofrendo um desmanche das instituições e perda de valores. Esta é a razão de nossas mazelas. Por isso falta educação, saúde, segurança, trabalho, respeito às riquezas Naturais e ao passado.  A civilização brasileira sofre e sofrerá tamanho desgaste que quando não mais conseguir identificar-se como tal, haverá a pacifica aceitação do fim das liberdades individuais e da ideia de Pátria. A partir daí, será pacifico o conceito do país funcionar como uma fazenda para o modelo globalísta. Tudo muito tranquilo. O caminho está sendo pavimentado por uma casta política ignóbil, constituída nos partidos mafiosos onde os Capi, soberbos e oportunistas, sedentos de ouro e justificados pelo combate à pobreza, acreditam tudo poder. Tirania populista cínica. Esta classe emergente sem pudores, utiliza desvalidos sociais, jovens transtornados pelo mundo agressivo e difícil de entender, que pensam, pueris, estarem fazendo uma revolução, somados, é claro, a   todos que de alguma forma se deixam subornar ou amedrontar. O século 21 aproxima-se do fim e virá o século22 com tecnologias assombrosas e uma população incapaz de escrever seu próprio destino, acreditando, entretanto, ser livre.  A multidão, em estado de felicidade letárgica, embebida por palavras como democracia, república, drogas(Soma) e uma calça velha e desbotada, será então um rebanho sem necessidade de pastor para conduzi-la.  Estará estabelecida ad infinitum a mais terrível tirania: A ditadura dos escravos contentes.