A tecnologia, as mudanças e os tolos
A tecnologia
acelerou o tempo social e histórico, o breve século 20 é cabal exemplo deste
fenômeno, existiu entre as décadas de1910 e 1980 e ao aproximarmos a lente
podemos vê-lo marcado no espaço de tempo que transcorreu desde o primeiro
conflito mundial até a queda do muro de Berlim. Neste período, a humanidade
mergulhou numa Guerra Fria e conheceu os embates ideológicos entre correntes
políticas chanceladas de Esquerda e Direita. Há muito saímos do século 20,
porém ainda existe, em alguns lugares do mundo, crença nos argumentos deste
naipe esquerda-direita, existem ainda sociedades imaturas para compreender os
novos paradigmas que norteiam a humanidade. O avanço tecnológico não pára e continua
acelerando o tempo, lançando a civilização do século 21 num cenário de engenharia
genética, comunicação via satélite, super utilização de energia, redes globais de
informática, sofisticada produção industrial e agrária-, transformando as
relações de maneira jamais vista na História. Com tal mundo houve uma colossal concentração
de riqueza e conhecimento cientifico que puderam ser desdobrados em perigosas
probabilidades de controle social e individual. Antigas éticas e estéticas ficaram
para trás. Neste roldão, o conceito de classes sociais e luta entre elas está
sem lógica. Não há mais classes na
sociedade global, melhor dito, existe uma tendência fortíssima no sentido de
acabar com elas, e, junto com este princípio vem o processo de moldar o indivíduo conformista, capaz de aceitar como verdade
consumada tudo que lhe é imposto. A não identidade. Agora, a realidade da
civilização século 21 é a encruzilhada traçada entre Opressores e Oprimidos. Daí virá a nova Ordem
Mundial. Entender este contexto é fundamental para compreender o que acontece
no Brasil hodierno. O que vemos no Brasil é uma forma de movimento para condicionar
populações a aceitar o destino de rebanho. O processo é único, mas os
movimentos, igual ao jogo de Xadrez, são incontáveis. Pode pois o processo de
dominação, usar o comunismo Chinês, o novo czarismo russo, o well fare state da
Europa , a democracia financista dos EUA ou o socialismo bolivariano na América
Latina. Todos caminhos levam à Roma, meus caros. Assim, nas terras brasilis
estamos sofrendo um desmanche das instituições e perda de valores. Esta é a
razão de nossas mazelas. Por isso falta educação, saúde, segurança, trabalho,
respeito às riquezas Naturais e ao passado.
A civilização brasileira sofre e sofrerá tamanho desgaste que quando não
mais conseguir identificar-se como tal, haverá a pacifica aceitação do fim das
liberdades individuais e da ideia de Pátria. A partir daí, será pacifico o
conceito do país funcionar como uma fazenda para o modelo globalísta. Tudo
muito tranquilo. O caminho está sendo pavimentado por uma casta política ignóbil, constituída
nos partidos mafiosos onde os Capi, soberbos e oportunistas, sedentos de ouro e
justificados pelo combate à pobreza, acreditam tudo poder. Tirania populista cínica.
Esta classe emergente sem pudores, utiliza desvalidos sociais, jovens
transtornados pelo mundo agressivo e difícil de entender, que pensam, pueris,
estarem fazendo uma revolução, somados, é claro, a todos
que de alguma forma se deixam subornar ou amedrontar. O século 21 aproxima-se
do fim e virá o século22 com tecnologias assombrosas e uma população incapaz de
escrever seu próprio destino, acreditando, entretanto, ser livre. A multidão, em estado de felicidade letárgica, embebida por palavras
como democracia, república, drogas(Soma) e uma calça velha e desbotada, será
então um rebanho sem necessidade de pastor para conduzi-la. Estará estabelecida ad infinitum a mais
terrível tirania: A ditadura dos escravos contentes.
Ao meu ver existem três setores na sociedade brasileira: O dos sem lugar, uma população de ocupantes de periferias que seu único destino é crescer e se multiplicar, fazer frente ao estado burgues e sua racionalidade instrumental. Um segundo setor o da multidão que se formam nas relações de produção, os proletários, que operam uma nova maneira de pensar, mais cooperativa, uma nova subjetividade construida na produção social de afetos, não mais de mercadorias impostas pelo capitalismo. Um terceiro setor a burguesia com sua nuances de esquerda ou direita, que efetivamente manda no pais, mas que esta perdendo o poder visivelmente. Mas ainda se mantem a custa de novas tecnologias, violências, e a formas mais sínicas de existência, artificialismo em graus nunca vistos, depredação da natureza etc. O seu projeto é sem duvida a trasformação da sociedade em um rebanho , onde prospere a "justiça, a paz e a ordem".
ResponderExcluirA realidade não é dialética, dividida em classes, mas burguesia interpreta em função de seus interesses uma dividida em classes. Ela se organiza como classe, alias a única classe organizada. Os seus interesses são o do capital. Mas como subproduto do capitalismo vamos vendo a formação de uma multidão nas relações de produção, independente da vontade da burguesia dita de esquerda. Por isso a ação de um PT da vida pode ser intendida como reacionária. Pois ela impede o caminho da multidão e prolonga o domínio da burguesia. O PT foi "funcional" para a burguesia.
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