O impeachment é parte da libertação
Aproxima-se
o desfecho político da crise brasileira. Permanecerá a crise moral. No campo político,
controlado por partidos inconfiáveis e não representativos, lideranças e quadros
burocráticos demonstram quem são quando faltam na hora aguda do conflito. Estes indivíduos, desaparecem nos momentos de
risco pois desconhecem o sentimento da coragem, inebriados pelo ganho
pecuniário e sede de poder. Quando enfim, o campo de batalha aponta o término
da luta política, sinalizando o ocaso do governo de Dilma Rousseff, ressurgem, semelhantes
a uma Fênix insidiosa. Usam todo tipo de artimanha, mudam de posição conforme a
expectativa mais conveniente. Tal qual abutres,
farejam os despojos da guerra que não participaram e aguardam o momento do
cessar-fogo para apresentarem-se como
heróis. É clássico. O povo, estará como sempre esteve, sozinho. Exausta, a
gente brasileira terá de ir adiante, o impeachment não significa a paz. A
guerra é muito maior e exigirá mais esforço e determinação. O campo de luta se
estende à avaliação dos costumes da civilização brasileira. Agora, é a hora de enfrentar os monstros dos
valores decaídos: corrupção, democracia de fachada, legislação opressiva,
educação precária, perda de saúde generalizada, violência banalizada, corrosão da
tradição e da cultura. Este é o instante histórico do movimento heroico da
gente desta terra. Ou o povo brasileiro fica nas ruas e define o caminho da sua
civilização ou permanecerá, por longo tempo ainda, cativo de oportunistas vendilhões
que tomaram de assalto as instituições do pais, imobilizando-as e utilizando-as
para interesses obscuros. Sejamos por nós pois que nenhuma ajuda virá. Viva o
Brasil!
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