sábado, 22 de julho de 2017

O que significa publicano?
O Estado, os impostos , a pobreza

Aumentam os impostos sobre os combustíveis. Mais uma vez, cai sobre as largas e castigadas costas da gente brasileira, os desmandos daqueles que dirigem politicamente o País. É histórico, desde os tempos do Brasil colônia, a riqueza desta terra, que por direito pertence ao povo, é drenada para sustentar interesses de oligarquias nacionais ou estrangeiras. Contudo, a espoliação das riquezas individuais, através de leis e impostos, nos últimos 30 anos, tem ocorrido avassaladoramente. Ah! Por favor, sem partidarizar, ao invés, reconhecendo que na última década a falta de gestão qualificada destroçou o Brasil. Corrupção, inchaço do Estado, descaso com a infraestrutura estratégica, falta de apoio às pequenas e médias empresas, mostram uma administração inepta cujo grande argumento, foi sempre, a demagogia politiqueira. Tudo às custas do erário público. A gastança, como esperado, exauriu o poder financeiro do Estado. Ora, a Economia não é uma ciência exata, antes disso, é um mecanismo que arranja as relações sociais e produtivas duma sociedade. Os governos existem para facilitar o processo. No Brasil, não. Aqui a gestão governamental é concentradora de recursos e pretende ser amo e senhor da economia. Assim, o funcionário público constitui 15% da população empregada, quantidade que deve ser somada a um percentual importante de aposentados com planos de aposentadoria diferenciados. Ora, o Estado não produz nada, não é função, mas deve investir bem. Nem isso acontece. Máquina pública superdimensionada e decisões de governo equivocadas, transformam o Estado num fardo a ser suportado pela sociedade brasileira, Nesta disputa insólita de Estado X Povo, quando há défices nos orçamentos, a saída imediatamente imaginada, é aumentar impostos. Feita a ação, retira-se dinheiro da economia livre, resultado: mais pobreza, mais dependência do Estado, daí, mais previsão de aumento de impostos. Por isso, o brasileiro já entrega 42% dos seus ganhos ao governo. Assim segue a carruagem. Até quando?

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Porque, no Brasil, a  luta ecológica foi transformada em movimento social


Antes de tudo, devo dizer que sou ecólogo, escrevi dois livros sobre a questão ecológica, fui coordenador técnico de assuntos referentes ao estuário Guaíba na prefeitura de Porto Alegre e candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo mais tradicional partido ambientalista do País. Dito isto, usarei o texto para relatar, de forma rápida, minha experiência na luta pelo respeito à ecologia planetária, no campo político e existencial. Nos dias atuais, já é claro para grande parte de população que, entre outros, movimentos indianistas, quilombolas, gênero, etnia, trabalhistas rurais e ambientalista, operaram e operam como instrumento para deflagrar o conflito social. Tais mobilizações, escondem em suas ações , ainda que imperceptivelmente à sociedade, comandos estabelecidos por uma agenda globalista cujo objetivo é fracionar, enfraquecer e solapar o Brasil, quando então , a nação brasileira será substituída por nova geopolítica  subserviente às necessidades do poder global. Destes movimentos sociais, abordarei, aqui, somente, a razão ambientalista no Brasil.  O fio da História: transcorriam os primeiros anos da década de 1970, o país vivia sob o regime militar e não havia espaço político para que as ideologias do socialismo esquerdista   lançassem oposição ao governo, contudo, possuíam o controle real dos meios de comunicação da época, é dizer, as páginas dos jornais, programação de rádio e TV. Tinham nas mãos a chave mas precisavam encontrar uma fechadura. O ambientalísmo fez o papel da fechadura. Eureka!  Era questão pulsante nos EUA, mas praticamente desconhecida pela imensa maioria da população brasileira.  Seria a base para contestar as forças que comandavam o país. Tema atinente à vida de toda população. No Brasil. iniciava-se a industrialização pesada, a agricultura extensiva, construção de estradas, remodelagem das cidades e, é claro, junto vinha tremendo impacto ambiental. A partir daí, vieram novelas, reportagens, protestos públicos e espaço, na mídia, para ecologistas de palavras verdadeiras.  Criada a comoção entre a gente brasileira, o passo seguinte foi fazer crer à sociedade que isto era trazido através do capitalismo, permitido e incentivado, pelo governo de então. O socialismo-comunismo era visceralmente contra a destruição ambiental filha monstruosa do capital ganancioso. Hipócritas, basta ver o que fizeram na Alemanha Oriental, União Soviética e ainda fazem em Cuba e China. Havia ou há, movimentos ecológicos nestes países? Quando da exultada redemocratização, rapidamente, partidos de esquerda assumiram, pró forma, as bandeiras ecologistas, e acabaram com a capacidade da população se organizar em torno deste princípio. Neste compasso, a luta ecológica entra em decadência, seus conceitos são utilizados apenas nos momentos políticos necessários. Entre os estudiosos e lutadores ambientalistas resta a perplexidade cômoda de pessoas que não perceberam o fato de todo ecologista ser, no âmago, um conservador.