
O Estado, os impostos , a pobreza
Aumentam
os impostos sobre os combustíveis. Mais uma vez, cai sobre as largas e
castigadas costas da gente brasileira, os desmandos daqueles que dirigem
politicamente o País. É histórico, desde os tempos do Brasil colônia, a riqueza
desta terra, que por direito pertence ao povo, é drenada para sustentar
interesses de oligarquias nacionais ou estrangeiras. Contudo, a espoliação das
riquezas individuais, através de leis e impostos, nos últimos 30 anos, tem
ocorrido avassaladoramente. Ah! Por favor, sem partidarizar, ao invés, reconhecendo
que na última década a falta de gestão qualificada destroçou o Brasil.
Corrupção, inchaço do Estado, descaso com a infraestrutura estratégica, falta
de apoio às pequenas e médias empresas, mostram uma administração inepta cujo
grande argumento, foi sempre, a demagogia politiqueira. Tudo às custas do
erário público. A gastança, como esperado, exauriu o poder financeiro do
Estado. Ora, a Economia não é uma ciência exata, antes disso, é um mecanismo
que arranja as relações sociais e produtivas duma sociedade. Os governos
existem para facilitar o processo. No Brasil, não. Aqui a gestão governamental
é concentradora de recursos e pretende ser amo e senhor da economia. Assim, o
funcionário público constitui 15% da população empregada, quantidade que deve
ser somada a um percentual importante de aposentados com planos de
aposentadoria diferenciados. Ora, o Estado não produz nada, não é função, mas
deve investir bem. Nem isso acontece. Máquina pública superdimensionada e decisões
de governo equivocadas, transformam o Estado num fardo a ser suportado pela
sociedade brasileira, Nesta disputa insólita de Estado X Povo, quando há défices
nos orçamentos, a saída imediatamente imaginada, é aumentar impostos. Feita a
ação, retira-se dinheiro da economia livre, resultado: mais pobreza, mais
dependência do Estado, daí, mais previsão de aumento de impostos. Por isso, o
brasileiro já entrega 42% dos seus ganhos ao governo. Assim segue a carruagem.
Até quando?