segunda-feira, 20 de novembro de 2017

   Brasil , desafios e soluções


Muito se discute a reforma trabalhista ocorrida recentemente no Brasil. Está bem, sem mudança na legislação laboral não há como movimentar a economia brasileira. Ponto pacifico. A eficiência da reforma e suas consequências, o tempo dirá. Aguardemos. Contudo, a sociedade parece estar míope, sem enxergar a premente questão que a assola. Por favor, 15 milhões de pessoas estão desempregadas. Se esta gente conseguir produzir e, via de consequência, consumir, o fluxo da economia rapidamente será acelerado. Para que tal aconteça existe um imenso espaço no trabalho para melhorar, com urgência, a infraestrutura de transporte e mobilidade do País. As deficiências ferroviárias, rodoviárias, hidroviárias e aeroportuárias urgem serem sanadas, a fim de otimizar os custos produtivos. Neste front, a necessidade de mão de obra é capaz de gerar milhões de empregos diretos e indiretos. Recuperar postos de trabalho, passa, também, pela restauração do parque industrial. Ora, num País que dispõe de matérias primas e Know-How é inaceitável a indústria têxtil, coureira, metalúrgica, siderúrgica e eletrônica estarem defasadas imensamente do seu potencial. Restabelecê-las desenvolverá tecnologias e criará postos que espraiar-se-ão em todas as esferas. Finalmente, para maximizar a ocupação produtiva é necessário desonerar e desburocratizar os investimentos no setor de serviços, cuja resposta seria a criação de numerosas micro e pequenas empresas. Claro, é patente a todos a limitada capacidade de investir do Estado brasileiro, para desfazer este nó Górdio, a solução plausível é a parceria com o Capital privado, nacional ou estrangeiro, não importa, contanto que haja melhorias à população e a nação brasileira esteja protegida. Se em paralelo, a gente brasílica for fortalecida com educação, segurança e saúde, ainda haverá futuro para nós. Caso contrário, gastaremos a energia vital da nossa civilização debatendo leis, corrupção, doença e contando vítimas de toda sorte. A ruína será inexorável.  

domingo, 12 de novembro de 2017

A tentativa de acabar com a ética


Tudo no mundo é pequeno, a existência se dá no campo individual, fora desta perspectiva, tudo é ilusão que se desfaz com a vida. Assim, a natural condição de meros animais só é rompida porque o homem percebe o mundo com ética e, ela, a ética, é um caminho surgido do mais verdadeiro sentimento do Universo: a intuição. Ela, com sua irmã a Razão, formam o Espirito que nos dá modelos para convivermos no meio. Por isso, pela intuição, negamos o incesto, a pedofilia, a autodestruição e zoofilia. Dentro desta Moral, natural e evolutiva, estamos caminhando no sentido de abominar o assassinato, a crueldade com animais, a destruição da natureza. Portanto, quando presenciamos a barbárie, que pretensamente se esconde atrás do escudo libertário da arte, pregar de forma sub-reptícia, o sexo com crianças, animais, a dessacralização do sublime, estamos diante de um ataque sombrio à ética. A intenção deste movimento é reduzir ao nada o clamor de divindade do ser humano, retirando do homem a força que constrói a Moral. Não o moralismo instituído socialmente, mas a Moral que o Cosmos nos autoriza a exercer como criaturas humanas. Então, se a realidade mostra que tudo é pequeno no mundo, a resultante do esforço para apagar valores instintivos fará com que o individuo perca a percepção do benigno e do maligno e, desta forma, mergulhará na mais terrível escravidão, naquela em que os escravos perderam todas as virtudes.