A
tentativa de acabar com a ética
Tudo no mundo é pequeno, a existência se
dá no campo individual, fora desta perspectiva, tudo é ilusão que se desfaz com
a vida. Assim, a natural condição de meros animais só é rompida porque o homem percebe
o mundo com ética e, ela, a ética, é um caminho surgido do mais verdadeiro
sentimento do Universo: a intuição. Ela, com sua irmã a Razão, formam o
Espirito que nos dá modelos para convivermos no meio. Por isso, pela intuição,
negamos o incesto, a pedofilia, a autodestruição e zoofilia. Dentro desta Moral,
natural e evolutiva, estamos caminhando no sentido de abominar o assassinato, a
crueldade com animais, a destruição da natureza. Portanto, quando presenciamos
a barbárie, que pretensamente se esconde atrás do escudo libertário da arte,
pregar de forma sub-reptícia, o sexo com crianças, animais, a dessacralização
do sublime, estamos diante de um ataque sombrio à ética. A intenção deste
movimento é reduzir ao nada o clamor de divindade do ser humano, retirando do
homem a força que constrói a Moral. Não o moralismo instituído socialmente, mas
a Moral que o Cosmos nos autoriza a exercer como criaturas humanas. Então, se a
realidade mostra que tudo é pequeno no mundo, a resultante do esforço para
apagar valores instintivos fará com que o individuo perca a percepção do benigno
e do maligno e, desta forma, mergulhará na mais terrível escravidão, naquela em
que os escravos perderam todas as virtudes.
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