quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Resultado de imagem para foto de uma torre de petroleo       O investimento privado no Brasil.

O investimento privado estruturante no Brasil atual é processo que perpassa duas décadas. Ele, agora, se aprofunda, diante da tremenda crise econômica, entre outras, pela qual passa o País. Surgem, com muita força, propostas de privatização, terceirização e parcerias público-privadas para viabilizar a sociedade brasileira. Antes de tudo, deve ser dito que é histórica a participação do capital particular no desenvolvimento econômico destas terras. Em 1503 o Brasil foi arrendado a Jacob Fugger, mercador Europeu, cuja intenção era explorar o negócio do Pau-Brasil e, em troca, demarcar terras e pagar um percentual nos lucros. As capitanias foram parceria entre o Rei e a nobreza para colonizar e, principalmente, desenvolver a produção de açúcar. O tráfico de escravos foi iniciativa privada para possibilitar o plantio dos canaviais. Ainda na colônia, construir estradas para escoar o ouro, era iniciativa público-privada. Estes fatos históricos sugerem um modelo muitas vezes utilizado para estabelecer a civilização brasileira. Houve acertos e erros. O conceito estatizante chegou aqui em 1808 com o desembarque, no Rio de Janeiro, de D. João VI e a corte portuguesa. Revigorou-se com a revolução de 1930. A partir daí, o Estado foi inchado e serviu ao patrimonialismo de oligarquias. Neste cenário, constrói-se um país onde o desenvolvimento socioeconômico ficou muito aquém do desejado. Hoje, com o Estado quase insolvente, levantam-se os arautos- das privatizações e arrendamento, das parcerias entre o Estado e a iniciativa privada-, como única possibilidade para empresas e empreendimentos estratégicos conseguirem prosperar. Ora, num momento difícil como passa o Brasil, as condições de tais acordos, seguramente, serão desfavoráveis aos interesses do País. Prejudiciais à gente brasileira. Portanto, cautela, pois na tentativa de escapar do Estado opressor e ineficiente, acabaremos enredados nos interesses das corporações globalistas. Não há vantagem sair da frigideira pra cair no fogo. 

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