sexta-feira, 23 de março de 2018


O STF expõe o simulacro à multidão.Resultado de imagem para foto da praça dos tres poderes

Por favor não me entendam mal, mas somente a ingenuidade das pessoas, resultado da superficialidade de suas existências, pode explicar a surpresa diante das decisões advindas das estruturas sociais que balizam o mundo brasileiro. Refiro-me, em especifico, à ordenação política do Estado brasileiro, razão pela qual é possível explicar a decisão do STF para conceder habeas corpus preventivo ao ex-presidente Lula da Silva. O homem das ruas tende a acreditar que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, são constituídos por homens e mulheres probos e dedicados ao bem comum. Desta forma, apregoa o modelo republicano democrático. Bem, assim apreenderam através da escola e da mídia. Nada mais fora da verdade. O mais submisso escravo é aquele que não se julga escravo. Ora, o Executivo e o Legislativo são definidos, periodicamente, através do voto. Mas, qual é a qualidade deste voto? A grande maioria do eleitores não dispõe de cultura política e, mais, são analfabetos funcionais incapazes de compreender o que lhes é exposto, resultado: parlamentos constituídos por ineptos e inaptos, a miúde, corruptos soberbos. O Executivo, em geral, acaba na mão de oportunistas e demagogos cegos no desejo de poder. O Poder Judiciário, no seu nível supremo, é montado através de indicações provenientes do executivo e legislativo. Assim, sob pano de fundo da democracia e com princípios republicanos, monta-se uma civilização afastada dos bons princípios, comandada por poderes interligados, não na busca do bem comum, mas, em forças que procuram amoldar a sociedade a seus próprios interesses de manter regalias e comandos. Irmãos siameses. Portanto, há um mundo nesta esfera, auto imaginada como divina, e outra, onde transita a multidão que obedece resignada. De quando em vez, o esforço de um indivíduo expõe o banheiro da estrutura. Foi o que a Operação Lava Jato fez. O grande ganho desta operação foi mostrar que os deuses tem pés de barro. Cabe, agora , ao povo brasileiro, decidir entre a escravidão manicomial e a liberdade desafiadora. Povo que não tem virtude acaba por ser escravo.   

sexta-feira, 16 de março de 2018



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Marielle Franco, a morte que se soma à estatística sombria

O assassinato da vereadora Marielle Franco, do Psol no Rio de Janeiro, impactou   à sociedade brasileira. Não poderia ser diferente, ainda que a gente do Brasil conviva diuturnamente com a barbárie da violência sem sentido. É uma tristeza. Porém, a mim, soma-se o choque de perceber a indiferença humana com que as pessoas tratam o fato. Interesses políticos, articulam-se, para transformar a desgraça num ato ideológico e, sobre o corpo da vereadora, despejam argumentos de cartilha: era mulher, era negra, era de origem humilde, defendia os direitos humanos e outros que tais. Esquecem que uma vida humana foi ceifada, deixando dor e abandono entre amigos e familiares. Querem uma bandeira ensanguentada para levantar, pouco importa o ser humano. Os gritos de revolta soam falsos e oportunistas. Prova disto, é que  estas mesmas vozes desconsideram a outra vítima, o motorista da vereadora. Pior, não se sensibilizam com a morte, anual, de milhares de brasileiros desaparecidos sob a ação da mão assassina. Mortos covardemente,- pais, mães, crianças, jovens-, destruindo famílias e retirando da sociedade pessoas produtivas e altamente necessárias para todos. Isto é irrelevante para os corações sombrios dos fanáticos crentes dum programa revolucionário. Para evitar o eclipse das emoções entre nós, aqueles que se opõem a tais grupos de interesse, devem fazer o esforço para não serem contaminados com a indiferença, evitando desconstruir o indivíduo, depois que sobre ele, a morte se tenha abatido O respeito e a consideração é a postura esperada em caráteres honrados. Desta forma, triunfa o Espirito sobre a mesquinhez da luta cotidiana. Cessem todas as disputas sobre o cadáver e, em tributo às vítimas martirizadas numa sociedade desequilibrada, descubram os culpados e estabeleçam leis rigorosas para crimes que vem demolindo a nossa civilização.

sexta-feira, 9 de março de 2018

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A tática de atemorizar com os extremos

Estranhos são os caminhos de Deus, eu aprendi na Vida. Aprendi, também, que são difíceis de perceber os caminhos usados pela conspiração globalista, - cujos mestres julgam-se deuses-, para continuar manipulando os cordéis do mundo tirânico projetado para submeter corações e mentes da multidão aturdida. Pois bem, o ano de 2018 assinala eleições majoritárias e proporcionais de nível nacional e estadual. O poder global, aqui no Brasil, havia estabelecido uma estratégia de controlar a nação e o indivíduo através dum governo socialista.  Nesta intenção, aproveitou conceitualmente a democracia para colocar no comando político do País, partidos e governantes despojados de qualquer sentimento de bem comum e Pátria. De fato, estas organizações e seus quadros são estrutura de capatazia, a qual, a pseudodemocracia ( sustentada pelo dinheiro, propaganda e políticas de prosaico agrado popular) , deu a fachada de  serem justas e representativas. Hipocrisia. Pois este plano foi desvelado e os antigos deuses mostraram seus pés de barro.  A partir daí, foi preciso colocar o plano B em ação. O plano que trata de desacreditar os militares, afinal as Forças Armadas são organizações comprometidas com a Pátria e a Honra. UuuHhh! Podem causar grandes problemas às intenções globalistas. Na sequência, é necessário cuidar dos votos, afinal vivemos numa democracia.  Significa criar o perigo dos extremos. Colar a imagem de temor, principalmente, no candidato das teses nacionalistas e conservadoras. O extremo da esquerda dissolveu-se na maldade e incompetência e, cá entre nós, sempre serviu aos planos da ordem globalísta. O terror, senhoras e senhores, vem da extrema direita, ainda que poucos saibam o que significa. Desta forma, criam o fantasma do extremismo e podem apresentar candidatos muito corteses, pausados, sensatos e, submissos. Debaixo do medo, sem compreender perfeitamente o que está em jogo, a população será lançada a decidir por algum manjado personagem insípido.  E aí, bye,bye Brasil. Nossa resposta, a encontramos na Bíblia: Não és quente nem és frio, És morno. E por serdes morno, eu te cuspo. O Brasil não precisa de cordialidade conformista, precisa de determinação e coragem.    

sexta-feira, 2 de março de 2018

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A privatização do Dmae precisa ser justificada

A água é a base da Vida, diz a Ciência que conhecemos. Daí, quem controlar os destinos deste precioso líquido na Terra, possuirá a chave que abastece a Vida no planeta. Tal é a razão pela qual uso minha pena contra o intento de privatizar o DMAE (Departamento Municipal de Água e Esgoto) de Porto Alegre.  Privatizar o abastecimento da agua é movimento global, está claro a quem observa. Ah! E por favor, não politizemos a questão em direita e esquerda. É ridículo. Penso que existem empresas estatais que devam ser privatizadas, outras fechadas e, mesmo ainda, dadas. Mas, cá entre nós, empresas cujo objetivo final é o abastecimento hídrico, não podem ser entregues à iniciativa privada sem justa argumentação. É o que falta no caso do DMAE, que trata-se duma autarquia e funciona bem, há anos superavitária, inclusive emprestando dinheiro à prefeitura municipal e financiando projetos de outras secretarias.  Ora, não se encontra propósito plausível na venda do referido departamento.  Quando uma estrutura corresponde a sua função, sobre ela devem incidir ações no sentido de aprimorar os já bons serviços prestados. Pensando assim, é preciso investir na análise e tratamento dos esgotos lançados nas águas que suprem a cidade, separar as redes de esgotamento pluvial ( DEP) e domiciliar, montando uma rede de esgoto absoluto, agregar ao tratamento da água que abastece a capital, capacidade para monitorar a poluição e contaminação química e bioquímica. Isto é qualificar a vida do habitante de cidade. Neste momento histórico, onde a administração pública tem causado tanto mal à civilização brasileira, parece fácil propor privatizações, indiscriminadamente, como forma de encontrar todas as soluções. As empresas privadas tem suas estratégias e seus interesses, portanto, privatizar sem critérios pode envenenar ao invés de curar.