sexta-feira, 2 de março de 2018

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A privatização do Dmae precisa ser justificada

A água é a base da Vida, diz a Ciência que conhecemos. Daí, quem controlar os destinos deste precioso líquido na Terra, possuirá a chave que abastece a Vida no planeta. Tal é a razão pela qual uso minha pena contra o intento de privatizar o DMAE (Departamento Municipal de Água e Esgoto) de Porto Alegre.  Privatizar o abastecimento da agua é movimento global, está claro a quem observa. Ah! E por favor, não politizemos a questão em direita e esquerda. É ridículo. Penso que existem empresas estatais que devam ser privatizadas, outras fechadas e, mesmo ainda, dadas. Mas, cá entre nós, empresas cujo objetivo final é o abastecimento hídrico, não podem ser entregues à iniciativa privada sem justa argumentação. É o que falta no caso do DMAE, que trata-se duma autarquia e funciona bem, há anos superavitária, inclusive emprestando dinheiro à prefeitura municipal e financiando projetos de outras secretarias.  Ora, não se encontra propósito plausível na venda do referido departamento.  Quando uma estrutura corresponde a sua função, sobre ela devem incidir ações no sentido de aprimorar os já bons serviços prestados. Pensando assim, é preciso investir na análise e tratamento dos esgotos lançados nas águas que suprem a cidade, separar as redes de esgotamento pluvial ( DEP) e domiciliar, montando uma rede de esgoto absoluto, agregar ao tratamento da água que abastece a capital, capacidade para monitorar a poluição e contaminação química e bioquímica. Isto é qualificar a vida do habitante de cidade. Neste momento histórico, onde a administração pública tem causado tanto mal à civilização brasileira, parece fácil propor privatizações, indiscriminadamente, como forma de encontrar todas as soluções. As empresas privadas tem suas estratégias e seus interesses, portanto, privatizar sem critérios pode envenenar ao invés de curar.

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