quarta-feira, 11 de abril de 2018


Aquecimento global, Mudanças Climáticas e a Verdade em rápidas palavras

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Os dias encalorados do mês de abril em Porto Alegre, trouxeram-me à memória nostálgicas lembranças dos outonos de algumas décadas passadas. Havia, então, um céu azulíssimo e um frio seco sobre a cidade. O clima mudou. Este foi o gatilho que me pôs a usar minha pena para escrever, mais uma vez, sobre o enigmático assunto das mudanças climáticas. Não sou climatologista, mas acompanho o assunto por mais de 25 anos. Estudando, pesquisando, observando e refletindo. Isto posto, vamos à polêmica, que de fato não é real, apesar dos meios de comunicação de massa esforçarem-se para fazê-la parecer assim. Ora, na comunidade cientifica, 98% das opiniões afirmam, categoricamente, que a atmosfera do planeta está aquecendo e, as modificações climáticas são a consequência deste acontecimento planetário. Ao pesquisar medições dos últimos 150 anos, é possível verificar acréscimo de aproximadamente 1° C na temperatura da biosfera terrestre e, através do mapeamento das características climáticas, constatam-se regiões marcadas por alterações, sazonais ou permanentes. São evidências, não ideias. Dirão, os 2% de analistas opositores à existência do fenômeno: A Terra passa por transformações periódicas naturais do clima. Sim, realmente acontece, mas a ocorrência sucede por ação de forças astronômicas, tais como, -alteração no eixo de rotação ou excentricidade de rotação do planeta (eras glaciais), -atividade da energia solar ou -ação de forças geotérmicas do planeta (erupções vulcânicas).  Contudo, entre o que está acontecendo agora e as situações relacionadas, existem diferenças de amplitude e tempo de influência. Tratam-se pois, de realidades distintas. O clima em alteração é a resposta ecológica a nossa civilização. A forma de vida consumista, indiferente, erosiva da atual humanidade, vem desequilibrando o compasso Natural do Planeta. São os gases de óxidos de nitrogênio, óxidos de carbono, metano e vapor d’água, -os gases de efeito estufa, que vem criando uma barreira à dissipação adequada do calor recebido através da energia solar. Calor este que, ao elevar a temperatura atmosférica, interfere no equilíbrio termodinâmico, mantido pelo movimento das correntes oceânicas e o regime dos ventos. A resultante destas modificações não pode ser avaliada com confiança.  O indiscutível é que os veículos de combustão interna de hidrocarbonetos, o gigantesco parque industrial, a geração de energia através do carvão ou óleo e a intensa criação de gado para abate, são responsáveis em deflagrar este atemorizante processo. Já está disponível tecnologia e conhecimento ético para resolver todos estes desafios, mas, a aliança sombria entre o Estado, a Banca Financista internacional e as corporações transnacionais, não empregarão as soluções já disponíveis , enquanto não tiver fim a última gota de petróleo, o último cm3 de gás e a última pedra de carvão. Ao invés, tentarão criar mais impostos sobre às sociedades. Demonstração disto, é a tese de instituir os créditos de carbono, que ao fim e ao cabo, é uma estratégia para negociar o ar. Daí virão, dificuldades para a industrialização de países emergentes e autorização, tácita, à tais países, para derrubar florestas. Tudo financiado por taxas embutidas em impostos pagos pelos cidadãos da sociedade global (chamados pagadores de impostos). Desta forma, nós que pagamos impostos pela casa em que moramos, pela cidade onde vivemos, pelo automóvel que possuímos, pela comida que ingerimos, pela agua que bebemos, pagaremos, pasmem, pelo ar que respiramos. O planeta se deteriora, a vida do homem fica mais difícil e a mídia embota os raciocínios  com propagandas de sustentabilidade. Ah! Faz favor.

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