Aristóteles, a
busca da Felicidade e a política.
Entre os livros de Aristóteles existe um cujo título é: A
Ética de Nicômaco, nestas páginas, o filósofo da antiga Grécia, distingue o Ser
humano dos outros animais numa singularidade, diz ele: O homem é o único animal
que busca a felicidade. Sim, de fato, todos animais conhecem o sobreviver,
reproduzir e prosperar como espécie. Mas, o desejo de ser feliz, só ao homem
foi concedido. A angustia que vem deste sentimento, a humanidade aplaca de três
formas: a primeira, através das coisas externas, é dizer, chega-lhe através da
posse, a segunda, encontra no universo sensorial do próprio corpo e a
terceira maneira vem com os valores intangíveis que enriquecem a alma.
Aristóteles, assinala ser a felicidade mais profunda e perene, a felicidade da
alma. E, a partir daí, assevera que a política é a mais nobre das artes, pois,
da mesma maneira como um médico cuida do conhecimento e bem estar do corpo, a
política deve dedicar-se ao bem estar da alma. Através da política, se constrói
uma ética virtuosa das relações interpessoais e ambientais numa sociedade.
Assim, com honra, justiça e segurança de valores, a felicidade individual e o
bem estar do grupo estarão assegurados. Ora, se o espirito político for
exercido objetivando ganhos pessoais, de poder e material, a política corrompe
o tecido social, afasta o homem do caminho feliz e lança-o numa espiral de
infelicidade, que ao perturbar o indivíduo, causa um cataclismo social,
destruindo a vida humana nos padrões conhecidos e desejados. Grave é portanto,
quando mãos trevosas assumem a modelagem duma civilização através de leis insidiosas,
elaboradas por políticos corruptos, encobertos por uma mídia controlada. O
destino final será o caos, e o caos levará à tirania. E, chegará o momento no
qual, a infelicidade terá se espargido por todos os espíritos humanos. Neste
tempo, será necessária uma Nova Ordem Mundial e, com ela virá, o fim dos
anseios humanos de felicidade.

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