segunda-feira, 3 de setembro de 2018

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O inaceitável incêndio do Museu Nacional

História magistra vitae est. A História é a mestra da Vida. E os museus são os fiéis depositários da História. Eu nasci na cidade de Bagé onde hoje é o museu Diogo de Souza, à época do meu nascimento era local do Hospital Gaffré.Por gostar e estudar profundamente História, já visitei e fiz consultas em  inúmeros e fabulosos museus através do mundo. Entre tantos destes lugares, guardei na alma sempre um carinho muito especial pelo Museu Nacional no Rio de Janeiro, onde  na curiosidade e inocência dos meus 10 anos fiquei inesquecivelmente impressionado ao ver um meteorito e o sarcófago de uma múmia egípcia. Narrado este resumido currículo de frequentador de museus, imagine-se o meu espanto e horror ao tomar conhecimento do incêndio que consumiu  acervo e estrutura do museu de 200 anos dia 2 de setembro. O nosso Museu Nacional. Perplexo, pergunto-me: Como o Brasil chegou a tal estágio de deterioração sociocultural capaz de permitir tamanha tragédia ? Trata-se da demonstração exemplar de baixa autoestima, onde a população, siderada, torna-se  indiferente ao seu passado, sobrevivente no presente e sem concepção de futuro. Voltamos à pré-História. Pelos deuses, que estratégias malignas foram e são usadas para imbecilizar o povo e fazê-lo desprezar cultura e educação?  Estamos frente não à estupidez, o que já seria grave, estamos frente à perfídia insidiosa e malévola. O sinistro no Museu Nacional não se justifica na gestão incompetente, vai muito além. Não quero ser leviano, mas uma catástrofe desta monta só acontece se for, no mínimo, facilitada. Por favor, não diga tratar-se de concepção conspiracionista, olhe ao redor e constate, há um metódico trabalho sendo desenvolvido por organizações políticas, midiáticas, financeiras, sindicais e grupos secretos, no intento de  destruir os valores e a memória da civilização brasileira. É no campo ético e estético. Eis a razão pela qual ruas e obras de arte são desfiguradas, a infância e a família atacadas, a discórdia disseminada e o passado apagado para ser reescrito. Assim ardem os museus. Sem memória e sem conhecimento, haverá apenas uma manada conduzida pela utópica bandeira duma nova ordem, que por fim, lançará a todos numa igualdade de escravos vivendo sob a tutela sombria dos Globalistas.

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