O Ministério da Educação e o futuro
Há certo alvoroço
na redefinição dos quadros de comando do Ministério da Educação. A população,
distraída, não dá atenção devida ao que está acontecendo neste ministério. O
que se passa transita muito além de nomes e intrigas políticas. As decisões na
formação da juventude põem em xeque o futuro
da civilização brasileira. Escolas esculpem o modelo mental duma
sociedade. O comunismo e o nazismo usaram muito bem este cinzel, formatando mentes
obedientes e fechadas a qualquer percepção fora das doutrinas ensinadas. Nas
últimas décadas há um movimento no sentido de ideologizar os bancos escolares
brasileiros, fazendo crer aos pupilos -colegiais e universitários- numa
metodologia de ensino que superpõe a todos conceitos a idéia de propagandear
uma doutrina comprometida com uma suposta revolução. A juventude se compromete
com um partido e agradece ao Estado por dar-lhe escola. Ao invés de
conhecimento, devoção cega. Maquiavelicamente são formadas gerações de cegos
existenciais. Assim é pavimentado, suavemente, o caminho para o totalitarismo.
Através da educação. Ao contrário, quando se preza a liberdade individual, a
educação assenta-se sobre 4 pilares: A orientação
filosófica clássica da Grécia Helênica, a fim de enriquecer o espirito e a
percepção de mundo; a palavra da tradição judaico-cristã, com o objetivo de
elevar a sensibilidade; o saber profundo da própria História que eleva a autoestima
e, finalmente, o desenvolvimento do conhecimento cientifico condutor do avanço
tecnológico. Daí se erigirá a sociedade dos cidadãos de espírito livre, tocados
de humanidade, com autoestima elevada e dispostos a criar e trabalhar pelo bem
comum. Se assim não for, teremos caído na armadilha que tritura corações e
mentes, onde todos estarão anestesiados numa escravidão pérfida estabelecida
para servir uma elite política e econômica trevosa. Educar é cultuar a Verdade.
Presta atenção Brasil!
José Maria Rodrigues de Vilhena
Engenheiro e
consultor
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