sábado, 18 de janeiro de 2020

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Roberto Alvim, crime e castigo

Para mim, é inadmissível que homens públicos, em posições de destaque, não conheçam profundamente, os fenômenos históricos da Revolução Francesa, da Revolução Bolchevique e da Revolução Nacional Socialista. Inadmissível. Não se trata de gostar ou desgostar, admirar ou odiar, trata-se, isso sim, de formação e cultura. É condição mínima possuir conhecimento para preencher espaços de liderança política. Este pré-requisito, provavelmente, falte ao agora ex-secretário de cultura do MEC. Ele introduziu num pronunciamento, ou foi induzido a fazê-lo, pequeno trecho de um discurso de Joseph Goebbels – ministro da propaganda nazista do 3º Reich. Despertou sobre si a ira dos caçadores de bruxas. Simplório, não foi capaz de argumentar sobre sua atitude. Não pretendo e, nem quero, ser o advogado do diabo; mas que crime horrendo ele cometeu? Com a devida vênia, não defendeu a tirania Nazista e tampouco fez culto à personalidade do ministro da propaganda Nacional Socialista. Senhoras e senhores, Roberto Alvim utilizou impactante trecho de um discurso que, se focarmos só nele (o trecho), parece interessante para milhões de pessoas que por ventura o escutaram. Poderia reproduzir, nestas linhas, frases e pensamentos  brilhantes, proferidas por tiranos cruéis, incluindo aí, imperadores Romanos, chefes de estado socialistas e intelectuais sombrios. A genialidade e o conhecimento não superam a malicia (adágio latino). Ora, o Secretário pagou caro a inépcia quando lançou mão de um plágio (o quê aliás muitos artistas fazem). Dizer que ele ofendeu os Judeus é utilizar-se da dor de um povo –eu diria uma cultura- lançado num holocausto inexplicável. Crueldade vergonhosa. Como vergonhosa é também a atitude da mídia, num papel de caça feiticeiras, manejando a opinião pública. Hipócritas, no fundo, só se preocupam em manter privilégios e desestabilizar o Brasil.       

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