Roberto Alvim, crime e castigo
Para mim, é inadmissível
que homens públicos, em posições de destaque, não conheçam profundamente, os
fenômenos históricos da Revolução Francesa, da Revolução Bolchevique e da
Revolução Nacional Socialista. Inadmissível. Não se trata de gostar ou desgostar,
admirar ou odiar, trata-se, isso sim, de formação e cultura. É condição mínima
possuir conhecimento para preencher espaços de liderança política. Este pré-requisito,
provavelmente, falte ao agora ex-secretário de cultura do MEC. Ele introduziu num
pronunciamento, ou foi induzido a fazê-lo, pequeno trecho de um discurso de
Joseph Goebbels – ministro da propaganda nazista do 3º Reich. Despertou sobre
si a ira dos caçadores de bruxas. Simplório, não foi capaz de argumentar sobre
sua atitude. Não pretendo e, nem quero, ser o advogado do diabo; mas que crime horrendo
ele cometeu? Com a devida vênia, não defendeu a tirania Nazista e tampouco fez
culto à personalidade do ministro da propaganda Nacional Socialista. Senhoras e
senhores, Roberto Alvim utilizou impactante trecho de um discurso que, se
focarmos só nele (o trecho), parece interessante para milhões de pessoas que
por ventura o escutaram. Poderia reproduzir, nestas linhas, frases e pensamentos
brilhantes, proferidas por tiranos
cruéis, incluindo aí, imperadores Romanos, chefes de estado socialistas e intelectuais
sombrios. A genialidade e o conhecimento não superam a malicia (adágio latino).
Ora, o Secretário pagou caro a inépcia quando lançou mão de um plágio (o quê
aliás muitos artistas fazem). Dizer que ele ofendeu os Judeus é utilizar-se da
dor de um povo –eu diria uma cultura- lançado num holocausto inexplicável. Crueldade
vergonhosa. Como vergonhosa é também a atitude da mídia, num papel de caça
feiticeiras, manejando a opinião pública. Hipócritas, no fundo, só se preocupam
em manter privilégios e desestabilizar o Brasil.
Nenhum comentário :
Postar um comentário