A
Hipocrisia, a Ecologia e a Floresta Amazônica
Hipocrisia
define, cabalmente, os tempos atuais. A etimologia da palavra encontra-se formatada
no grego antigo, significa transitar abaixo da verdade. É possível conceber, livremente,
à ideia de manejar através da mentira. Assim é que a Nova Ordem Mundial, cuja
representação pode ser entendida como a moeda, onde, -o globalismo
meta-capitalista e o comunismo internacionalista - são verso e anverso-,
trabalha, invisível, a impor sua agenda. Sub-repticiamente forja realidades
para iludir à multidão. Os agentes que
a capitaneiam, o fazem historicamente desde a revolução Francesa. Tal grupo de poder, através dos séculos, multiplicou
sua força até chegar à sociedade hodierna (Admirável Mundo Novo?), quando controlam
a banca financeira, a mídia, o comércio e a produção industrial em escala
global. Na esfera política, implantam doutrinas e práticas de convivência a fim
de modelar mentalmente à humanidade, tornando-a passiva a mandos e desmandos. Assim,
mentem e mentem, os hipócritas. A tática é dividir, não mais em classes
socioeconômicas, agora, a divisão se estabelece nos relacionamentos humanos. Neste
viés, as gentes, infantilmente, se apartam em esquerda e direita. Não há ideias
a serem debatidas. As pessoas não pensam, elas são pensadas. O mecanismo
globalista-comunista, usa cruelmente questões de raça, de gênero, de sexo, de relações
familiares e ambientais, para gerar o conflito. Entre tantos frontes, pinçarei,
não por acaso, o ambientalismo. A escolha deve-se a premência de entendê-lo e
conhecer o que é fato e o que é factoide, além, é claro, do Brasil encontrar-se
no olho do furacão da questão. O Brasil, acusado de permitir o fogo que
consumiria a floresta Amazônica. Todos os organismos internacionais pressionam
o governo brasileiro, imputando-lhe, nas mais torpes formas, de descaso na
preservação da Mata Amazônica. Não dizem, contudo, que não é possível incendiar
uma floresta tropical úmida e que as queimadas, sempre – antiecológicas-, ocorrem no cerrado (período de seca). Em
realidade, a destruição da Hileia Amazônica deve-se à abertura de estradas, que
a rasgam e forjam acesso à madeireiras e mineradoras exploradoras das riquezas
naturais da região, a partir daí, tudo é consequência. Diga-se de passagem, o
modelo rodoviarista de transporte é o grande responsável pela destruição ecológica
que há décadas assola à Pátria gentil. Grupos de interesses, negociantes de madeira
e minério, são a mola propulsora do desbarate da floresta Amazônica. O resto, é
teatralização hipócrita, visando esconder as verdadeiras razões envolvidas.