sexta-feira, 25 de junho de 2021

CPI da COVID- 19 e a intenção escondida


  A CPI   do COVID-19 e a rainha louca do País das Maravilhas

 Cortem-lhes a cabeça! Cortem-lhes a cabeça! Bradava a rainha louca na obra literária infantil (?) Alice no País das Maravilhas. Nesta passagem, Alice perguntava: A senhora quer decapitar seus súditos? Ao que a rainha respondia...- Claro que não, mas isto vai assustá-los. Este momento é a chave para entender o real significado do estabelecimento da CPI da COVID-19. A Comissão Parlamentar de Inquérito não pretende desvelar a verdade sobre as ações de enfrentamento da pandemia e os equívocos cometidos pelos responsáveis por tais ações. Tampouco, ao contrário do que imaginam alguns, obter o impeachment do presidente da república, posto que os mentores desta comissão sabem ser impossível. De fato, não. Podem acreditar, a CPI existe para proteger interesses que transitam nas sombras. Ora, o Judiciário e Legislativo encontram-se em grande descrédito junto à população, mas, ainda que nesta condição, tratam-se de instituições da república. Neste sentido, a Comissão conduzida por  deputados e senadores mal vistos pelo povo, trabalha para  afirmar sua autoridade, e, é por isso, que insistem em agredir e tentar humilhar Generais, médicos, ministros, cientistas e figuras públicas impolutas.  Em paralelo, a CPI protege a quem lhe interessa. Tudo propagado pelos meios de comunicação impresso, radiofonizado, televisado. A mídia servil  cabresteada. A óbvia mensagem pode ser lida facilmente: Despreze os políticos, percebam que as instituições estão voltadas contra o povo, contudo, reconheçam que as rédeas são manejadas pelas mãos destes podres poderes. Obedeçam! Ou cabeças serão cortadas! O medo se sobrepõe a qualquer outro sentimento.               

 


segunda-feira, 7 de junho de 2021

Constituição de 88,planos comunistas e a ditadura do caos

 

Constituição de 1988 e a lição de Getúlio Vargas

Ao contrário do que pensa  boa  parte da intelligentsia brasileira, Getúlio Vargas não foi um grande estadista. Seu perfil, de fato, é de um grande político. Estrategista da sobrevivência política cotidiana. O carismático fazendeiro gaúcho conhecia profundamente as vicissitudes individuais e coletivas do ambiente político –partidário brasileiro. Quando guindado ao Poder como presidente da República em 1930, embora pressionado, recusou-se à elaboração imediata duma nova constituição, ciente que se assim o fizesse, a tal carta viria carregada de demagogia, revanchismo e oportunismo, formatando desta maneira, armas capazes de desfigurar às instituições da República. Pagou caro pela coragem e sagacidade. O tributo, foi a eclosão do levante constitucionalista de 1932, a revolução Paulista. Tal guerra interna acabou por forçá-lo à promulgação da carta magna de 1934, semente das dificuldades na governabilidade do País, resultando daí oportunidade para as tentativas de tomar o poder através da intentona Comunista em 1935 e do golpe Integralista de 1937. Getúlio respondeu com a Constituição de 1937, a Polaca. Ditatorial. Os desdobramentos pertencem à História. Pois o regime Militar, estabelecido, brandamente no ano de 1964 e finalizado, também de forma branda em 1985, não aprendeu a lição. Encerrado o período do regime, incentivou uma constituinte, abrindo as portas para o movimento comunista internacional -que já se infiltrara em partidos políticos, universidades, imprensa, sindicatos e burocracia estatal-, havia décadas. Escondendo-se atrás das liberdades democráticas, a bandeira esquerdista iludiu a sociedade brasileira crente numa nova Constituição guardiã eterna da democracia no País (Sim, há discreto sorriso na minha face). Getúlio, com toda justeza, acertou a previsão anunciada 45 anos antes.  Eis que surge a constituição cidadã promulgada em 1988, conduzida por antigos caciques da política nacional capitaneando uma legião de parlamentares ineptos e juristas teóricos utópicos. Pretendia impor a justiça social no mundo do Brasil. Ao final nasceu um monstro, num corpo de muitos direitos, pouco deveres e controle do Estado sobre o cidadão. Claro preparo do ambiente caótico e socializante. Cenário pronto, todas as organizações partidárias estão arrimadas em estatutos esquerdistas.  A câmara federal e o senado foram rapidamente transformados em uma taverna de corruptos oportunistas de diferentes matizes. Os governos marxistas ficam à cavaleira para elaborar emendas à Constituição e leis. Tudo dominado. A multidão está submetida e interesses específicos favorecidos. É o Brasil.