segunda-feira, 7 de junho de 2021

Constituição de 88,planos comunistas e a ditadura do caos

 

Constituição de 1988 e a lição de Getúlio Vargas

Ao contrário do que pensa  boa  parte da intelligentsia brasileira, Getúlio Vargas não foi um grande estadista. Seu perfil, de fato, é de um grande político. Estrategista da sobrevivência política cotidiana. O carismático fazendeiro gaúcho conhecia profundamente as vicissitudes individuais e coletivas do ambiente político –partidário brasileiro. Quando guindado ao Poder como presidente da República em 1930, embora pressionado, recusou-se à elaboração imediata duma nova constituição, ciente que se assim o fizesse, a tal carta viria carregada de demagogia, revanchismo e oportunismo, formatando desta maneira, armas capazes de desfigurar às instituições da República. Pagou caro pela coragem e sagacidade. O tributo, foi a eclosão do levante constitucionalista de 1932, a revolução Paulista. Tal guerra interna acabou por forçá-lo à promulgação da carta magna de 1934, semente das dificuldades na governabilidade do País, resultando daí oportunidade para as tentativas de tomar o poder através da intentona Comunista em 1935 e do golpe Integralista de 1937. Getúlio respondeu com a Constituição de 1937, a Polaca. Ditatorial. Os desdobramentos pertencem à História. Pois o regime Militar, estabelecido, brandamente no ano de 1964 e finalizado, também de forma branda em 1985, não aprendeu a lição. Encerrado o período do regime, incentivou uma constituinte, abrindo as portas para o movimento comunista internacional -que já se infiltrara em partidos políticos, universidades, imprensa, sindicatos e burocracia estatal-, havia décadas. Escondendo-se atrás das liberdades democráticas, a bandeira esquerdista iludiu a sociedade brasileira crente numa nova Constituição guardiã eterna da democracia no País (Sim, há discreto sorriso na minha face). Getúlio, com toda justeza, acertou a previsão anunciada 45 anos antes.  Eis que surge a constituição cidadã promulgada em 1988, conduzida por antigos caciques da política nacional capitaneando uma legião de parlamentares ineptos e juristas teóricos utópicos. Pretendia impor a justiça social no mundo do Brasil. Ao final nasceu um monstro, num corpo de muitos direitos, pouco deveres e controle do Estado sobre o cidadão. Claro preparo do ambiente caótico e socializante. Cenário pronto, todas as organizações partidárias estão arrimadas em estatutos esquerdistas.  A câmara federal e o senado foram rapidamente transformados em uma taverna de corruptos oportunistas de diferentes matizes. Os governos marxistas ficam à cavaleira para elaborar emendas à Constituição e leis. Tudo dominado. A multidão está submetida e interesses específicos favorecidos. É o Brasil.


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