Judeus, Ucranianos e
Velhos, a Solução Final

Já aconteceu, nos idos
do século XX, com os judeus na Alemanha nazista e com os ucranianos na União Soviética.
Sim, refiro-me à solução adotada para eliminar imensos contingentes humanos cujo
único crime foi existirem e estarem, de alguma maneira, não inclusos nas
intenções de poder dos mentores políticos, então, governantes do Estado. A Solução
Final. Citar estas macabras passagens tem por finalidade mostrar que tamanha
ignominia, eliminar multidões segregadas por alguma condição específica, é
decisão possível e sucedeu poucas décadas atrás. Sem querer profetizar o
apocalipse, atrevo-me a imaginar que algo sinistro esteja sendo tramado. Desta
feita, não serão judeus ou ucranianos o cordeiro da expiação, desta vez, o
programa macabro aponta para os velhos. Àqueles cuja idade os condenará ao
desaparecimento planejado. A razão? O
desequilíbrio ecológico que a civilização humana vem impondo, sistematicamente,
há milênios, no planeta. Desequilíbrio que a hipinomídia, procura retratar como
grande preocupação do supergoverno mundial. Clássico jogo de cena, a fim de inocular
o medo e, desta forma, manejar à multidão aterrorizada. Não é difícil perceber o
quanto os meios de comunicação de massa insistem, sistematicamente, em alardear
tragédias ambientais. Destruição de florestas, poluição dos oceanos, contaminação
dos rios, desparecimento dos animais selvagens e, entre outras aflitivas
ameaças ...o, muito em voga, aquecimento global. Mas, esta rede de notícias, que
visa hipnotizar o coletivo, não busca apontar a raiz de todas estas questões, a
causa de todos estes formidáveis desafios. E, ela não é outra, senão, o
crescimento populacional desenfreado. A espécie humana usando o planeta sem pudor,
no desejo de garantir sobrevivência e prosperidade. Afinal, Malthus estava
parcialmente correto, faltou-lhe colocar na equação o termo do desenvolvimento
de tecnologias capazes de expandir exponencialmente a produção de alimentos. A
humanidade não sucumbiu faminta, como ele havia previsto. Merece, contudo,
mérito por vislumbrar o desafio futuro duma civilização que se pretenda
sustentável. Vejamos, há 50 anos eram 3 bilhões de almas humanas vivendo no
planeta, agora, anos 2020, somos 8 bilhões. População quase triplicada,
resultado de tecnologias capazes proteger a saúde infantil e aumentar a perspectiva
de duração da vida humana. Desta forma, o número de habitantes do planeta rapidamente cresce e a quantidade de
indivíduos velhos vai assumindo um percentual maior neste total. Com passar do tempo,
chegará o momento, no qual, a parcela envelhecida do grupo humano, -portanto de
reduzida capacidade laboral-, será um fardo social e econômico insustentável à
parcela jovem da população, pois que, os idosos representarão boa parte da
população. Numa situação de vida prolongada e infância saudável chegaremos à
situação de um planeta superpovoado e, por consequência, exaurido ecologicamente.
Aí , nesta condição, será inviável o controle da natalidade, porquanto uma
sociedade envelhecida não conseguirá se manter, tornar-se-á economicamente
insustentável. Para evitar o colapso, tudo indica que a solução mais plausível,
a solução final, será eliminar os velhos e limitar o tempo de vida do homem.
Creiam, para ser uma transição civilizatória aceitável, a morte virá aos de
idade provecta através do vírus contagioso e pandêmico. Eliminação rápida,
massiva e economicamente lucrativa. Nesta linha de onda, em relativo curto
espaço de tempo, a humanidade será significativamente reduzida e quando tal fenômeno
ocorrer poderá vir associado à redução da fertilidade nas novas gerações.
Redução conseguida, sorrateiramente, através da obrigatoriedade do uso de
pseudo vacinas. O elo se fecha, velhos programados para morrer, jovens com
baixa fertilidade. Eis a forma para amortizar e manter o contingente humano dentro
dos limites sustentáveis da Terra. Cruel? Impensável? Lembremo-nos de que, mutatis mutandis, já aconteceu. O futuro
mostrará.
José de Vilhena