sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

 

Judeus, Ucranianos e Velhos, a Solução Final

Já aconteceu, nos idos do século XX, com os judeus na Alemanha nazista e com os ucranianos na União Soviética. Sim, refiro-me à solução adotada para eliminar imensos contingentes humanos cujo único crime foi existirem e estarem, de alguma maneira, não inclusos nas intenções de poder dos mentores políticos, então, governantes do Estado. A Solução Final. Citar estas macabras passagens tem por finalidade mostrar que tamanha ignominia, eliminar multidões segregadas por alguma condição específica, é decisão possível e sucedeu poucas décadas atrás. Sem querer profetizar o apocalipse, atrevo-me a imaginar que algo sinistro esteja sendo tramado. Desta feita, não serão judeus ou ucranianos o cordeiro da expiação, desta vez, o programa macabro aponta para os velhos. Àqueles cuja idade os condenará ao desaparecimento planejado. A razão?  O desequilíbrio ecológico que a civilização humana vem impondo, sistematicamente, há milênios, no planeta. Desequilíbrio que a hipinomídia, procura retratar como grande preocupação do supergoverno mundial. Clássico jogo de cena, a fim de inocular o medo e, desta forma, manejar à multidão aterrorizada. Não é difícil perceber o quanto os meios de comunicação de massa insistem, sistematicamente, em alardear tragédias ambientais. Destruição de florestas, poluição dos oceanos, contaminação dos rios, desparecimento dos animais selvagens e, entre outras aflitivas ameaças ...o, muito em voga, aquecimento global. Mas, esta rede de notícias, que visa hipnotizar o coletivo, não busca apontar a raiz de todas estas questões, a causa de todos estes formidáveis desafios. E, ela não é outra, senão, o crescimento populacional desenfreado. A espécie humana usando o planeta sem pudor, no desejo de garantir sobrevivência e prosperidade. Afinal, Malthus estava parcialmente correto, faltou-lhe colocar na equação o termo do desenvolvimento de tecnologias capazes de expandir exponencialmente a produção de alimentos. A humanidade não sucumbiu faminta, como ele havia previsto. Merece, contudo, mérito por vislumbrar o desafio futuro duma civilização que se pretenda sustentável. Vejamos, há 50 anos eram 3 bilhões de almas humanas vivendo no planeta, agora, anos 2020, somos 8 bilhões. População quase triplicada, resultado de tecnologias capazes proteger a saúde infantil e aumentar a perspectiva de duração da vida humana. Desta forma, o número de habitantes do planeta  rapidamente cresce e a quantidade de indivíduos velhos vai assumindo um percentual maior neste total. Com passar do tempo, chegará o momento, no qual, a parcela envelhecida do grupo humano, -portanto de reduzida capacidade laboral-, será um fardo social e econômico insustentável à parcela jovem da população, pois que, os idosos representarão boa parte da população. Numa situação de vida prolongada e infância saudável chegaremos à situação de um planeta superpovoado e, por consequência, exaurido ecologicamente. Aí , nesta condição, será inviável o controle da natalidade, porquanto uma sociedade envelhecida não conseguirá se manter, tornar-se-á economicamente insustentável. Para evitar o colapso, tudo indica que a solução mais plausível, a solução final, será eliminar os velhos e limitar o tempo de vida do homem. Creiam, para ser uma transição civilizatória aceitável, a morte virá aos de idade provecta através do vírus contagioso e pandêmico. Eliminação rápida, massiva e economicamente lucrativa. Nesta linha de onda, em relativo curto espaço de tempo, a humanidade será significativamente reduzida e quando tal fenômeno ocorrer poderá vir associado à redução da fertilidade nas novas gerações. Redução conseguida, sorrateiramente, através da obrigatoriedade do uso de pseudo vacinas. O elo se fecha, velhos programados para morrer, jovens com baixa fertilidade. Eis a forma para amortizar e manter o contingente humano dentro dos limites sustentáveis da Terra. Cruel? Impensável? Lembremo-nos de que, mutatis mutandis, já aconteceu. O futuro mostrará.  

José de Vilhena

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