terça-feira, 31 de outubro de 2023

 

Libertad, carajo !

Argentina é país importante, a História brasileira está ligada à existência do país platino, e ,em particular, a mais meridional região do Brasil, o Rio Grande do Sul, na sua tradição profunda, compartilha com ela – Argentina- a pátria gaúcha.  Pois este país da Pampa infinita, foi , nos anos 1940, a quarta economia do mundo, reconhecido por sua cultura social e riqueza de recursos naturais. O tempo passou, e sobre as terras argentinas soprou um vento triste. O país conflagrou e acabou sendo lançado sob o governo de Juan Domingos Perón, um militar nacionalista anticapitalista e anticomunista, que no uso duma política populista, conduziu a multidão à cegueira das conseqüências de tal política.  Deposto pela ação militar, Perón deixa a Casa Rosada, mas o peronismo perdurou convicto no ideário popular. Até os dias de hoje. Entre idas e vindas do próprio Perón, o peronismo foi assumido como bandeira por partidos de esquerda, sindicatos e oportunistas da hora, lançando a Argentina numa miserável história de conflitos internos e políticas demolidoras da estrutura socio-ecoômica. Há décadas o peronismo mantém a ditadura esquerdista de compadresco, enriquecendo grupos e empobrecendo dramaticamente  a maioria da população. Diga-se de passagem, na clássica tática do comunismo globalista, que  governa olimpicamente a Argentina, há largo tempo. O  Sistema, usa os métodos populistas de mendicância social,controle dos meios de comunicação, favorecimento a parceiros .Tudo  em nome da política peronista de proteção aos descamisados. Contudo, nada é para sempre, e nas eleições presidenciais de 2023  surge a figura de Xavier Millei. Ele é o cavaleiro andante que brota da insatisfação latente contra o sistema viciado do peronismo dopante. Xavier Milei, o mito vingador, que vem para despertar a gente argentina  do pesadelo esquerdista  escondido sob a capa peronista. As urnas do 1º turno mostram que 30% da população está decididamente com ele, e maia, a juventude o apóia massivamente. Agora, já não importa se ele será ou não eleito. Milei já venceu, empunhando a verdade e a coragem, conseguiu mobilizar a indignação da população e reunir consigo os jovens do país. Millei já venceu. Desmascarou os farsantes e oportunistas. Até que por fim alguém para varrer  o peronismo da vida política argentina. Dá-le ! Basta de opressão esquerdista.  Argentinos... Libertad, carajo !

José de Vilhena

sábado, 14 de outubro de 2023

 

O ameaçador mundo do aborto legalizado

Eu sei, sim, aceito serenamente o argumento de que todo ser humano dispõe de seu corpo como bem lhe provier. Sendo, portanto, o único responsável  pelas conseqüências advindas de tais decisões. Ele, em última instância, é senhor do seu corpo e psique. Assim sendo, a alegação utilizada, como um mantra, para argumentar a favor da legalização do aborto: meu corpo minhas regras, pode parecer razoável  defesa  para estabelecer uma lógica abortiva. A liberdade individual. Sem ingenuidade, a prática clandestina do aborto, anualmente, envolve milhares de mulheres no Brasil. A legalização deste ato, contudo, derivará a nossa sociedade à situações que estarão muito além do mero ato cirúrgico. Quando legalizado, não precisa ser muito arguto para perceber,  a sociedade –brasileira e mundial-, cruzará um portal rumo ao jamais visto. Nada mais será como antes.  Legalizado o aborto, tornando-se um procedimento socialmente normal... Ah ! Virão os negócios possíveis daí. Surgirão clinicas especializadas  em recolher material genético e abastecer indústrias que trabalham em diversos campos.  Claro, não pode faltar o Estado nesta equação social. Ele – o Estado- poderá implantar  políticas  eugênistas e socialmente interessantes ao stabhlesment, legalmente a burocracia estatal teria condições  de eliminar ou condicionar raças, deficientes e pobres. Sempre em  nome da virtude e do bem comum. Legalizar o aborto será transformar o perfil  humanista como o conhecemos. Uma nova humanidade, surgida sob o signo materialista, sem espaço para o sagrado, dura e indiferente, um mundo onde se entra e não se pode mais sair. Será um admirável mundo novo ? 

José de Vilhena .