sábado, 14 de outubro de 2023

 

O ameaçador mundo do aborto legalizado

Eu sei, sim, aceito serenamente o argumento de que todo ser humano dispõe de seu corpo como bem lhe provier. Sendo, portanto, o único responsável  pelas conseqüências advindas de tais decisões. Ele, em última instância, é senhor do seu corpo e psique. Assim sendo, a alegação utilizada, como um mantra, para argumentar a favor da legalização do aborto: meu corpo minhas regras, pode parecer razoável  defesa  para estabelecer uma lógica abortiva. A liberdade individual. Sem ingenuidade, a prática clandestina do aborto, anualmente, envolve milhares de mulheres no Brasil. A legalização deste ato, contudo, derivará a nossa sociedade à situações que estarão muito além do mero ato cirúrgico. Quando legalizado, não precisa ser muito arguto para perceber,  a sociedade –brasileira e mundial-, cruzará um portal rumo ao jamais visto. Nada mais será como antes.  Legalizado o aborto, tornando-se um procedimento socialmente normal... Ah ! Virão os negócios possíveis daí. Surgirão clinicas especializadas  em recolher material genético e abastecer indústrias que trabalham em diversos campos.  Claro, não pode faltar o Estado nesta equação social. Ele – o Estado- poderá implantar  políticas  eugênistas e socialmente interessantes ao stabhlesment, legalmente a burocracia estatal teria condições  de eliminar ou condicionar raças, deficientes e pobres. Sempre em  nome da virtude e do bem comum. Legalizar o aborto será transformar o perfil  humanista como o conhecemos. Uma nova humanidade, surgida sob o signo materialista, sem espaço para o sagrado, dura e indiferente, um mundo onde se entra e não se pode mais sair. Será um admirável mundo novo ? 

José de Vilhena .

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