O
ameaçador mundo do aborto legalizado
Eu
sei, sim, aceito serenamente o argumento de que todo ser humano dispõe de seu corpo
como bem lhe provier. Sendo, portanto, o único responsável pelas conseqüências advindas de tais decisões.
Ele, em última instância, é senhor do seu corpo e psique. Assim sendo, a
alegação utilizada, como um mantra, para argumentar a favor da legalização do
aborto: meu corpo minhas regras, pode parecer razoável defesa para estabelecer uma lógica abortiva. A
liberdade individual. Sem ingenuidade, a prática clandestina do aborto,
anualmente, envolve milhares de mulheres no Brasil. A legalização deste ato,
contudo, derivará a nossa sociedade à situações que estarão muito além do mero
ato cirúrgico. Quando legalizado, não precisa ser muito arguto para
perceber, a sociedade –brasileira e
mundial-, cruzará um portal rumo ao jamais visto. Nada mais será como antes. Legalizado o aborto, tornando-se um
procedimento socialmente normal... Ah ! Virão os negócios possíveis daí. Surgirão
clinicas especializadas em recolher
material genético e abastecer indústrias que trabalham em diversos campos. Claro, não pode faltar o Estado nesta equação
social. Ele – o Estado- poderá implantar políticas eugênistas e socialmente interessantes ao stabhlesment,
legalmente a burocracia estatal teria condições
de eliminar ou condicionar raças, deficientes e pobres. Sempre em nome da virtude e do bem comum. Legalizar o
aborto será transformar o perfil humanista como o conhecemos. Uma nova
humanidade, surgida sob o signo materialista, sem espaço para o sagrado, dura e
indiferente, um mundo onde se entra e não se pode mais sair. Será um admirável
mundo novo ?
José
de Vilhena .
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