O camaleão comunista e seus disfarces.
A doutrina marxista, quando surgiu, propunha a
ideologia do igualitarismo. A utópica e inebriante sociedade sem classes, que
seria alcançada através da luta de classes. Os anos se passaram, e a data de
1850 (manifesto comunista) ficou para trás. O movimento comunista permaneceu
sempre ajustando suas táticas às realidades que se modificam através do tempo;
Na ânsia pelo poder político, a luta de classes foi descartada. O camaleão
comunista mudou sua cor para esconder seus interesses escusos, e desde a última
década do século 20, assumiu o papel de defensor piedoso e intransigente do
humanitarismo encarnado nos temas que envolvem minorias, os socialmente
injustiçados e o meio-ambiente. Usando para tal, os sentimentos de compaixão e culpa,
sentimentos que o Cristianismo introgetou na sociedade Ocidental. Financiado
pela plutocracia internacional, a quem o comunismo se proclamava inimigo
figadal, mas, de fato, parceira de primeira hora, e com o dinheiro da oligarquia
plutocratica submeteu a mídia em todas
suas linguagens, a partir daí, espargiu
o conceito incontestável do politicamente correto. O discurso comunista, nos
dias atuais, maneja lutas que transitam no senso comum, dando à multidão o sentimento de que a esquerda existe para defender interesses humanistas. Nesta
estratégia, sustenta um permanente lenga
- lenga envolvendo temas acerca de racismo, direitos dos povos originais,
mulheres, crianças, trans sexualidade, meio-ambiente, liberação das drogas e direitos
das pessoas sem isso ou aquilo. O
processo acontece não para buscar soluções, mas, isto sim, para mantê-los
permanentes. Hipocrisia ativa, a fim de tornar as pessoas comuns, que se
imaginando benevolentes, colaboram com as falsas bandeiras. O domínio político
esquerdista, de maneira subreptícia, se
estabelece, debaixo dum sistema falsamente democrático. Envolvida pela mentira,
a população se omite e colabora com o regime que pretende tiranizá-la. O
comunismo transformado em vigilante guardião da sociedade justa e democrática.
O censor defendendo a liberdade. Todo ambiente
escondido pela maquina de propaganda que é a grande Imprensa. O mundo
dos cegos, mudos e surdos. Eis a nova
ordem que o globalismo da plutocracia – marxista se empenha em implantar. O
império dos psicopatas, cujo objetivo é o poder absoluto nas mãos duma casta dirigente garantida por capatazes servis. Ao povo restará a tirania
global. Acontecerá tal destino ? O tempo dirá.
José de Vilhena