quinta-feira, 23 de maio de 2024

 

Sintomas expostos pela enchente nas Forças Armadas. 


 Claro que eu já sabia, mas a participação das forças armadas na tragédia das águas no Rio Grande evidenciou o que exponho a seguir. O pensamento lógico constrói uma civilização, contudo é o poder das armas o quê a sustenta. Assim foi com a Grécia Helênica, assim foi com Roma, e também com as monarquias absolutistas da Europa que ruíram quando seus exércitos não conseguiram sustentá-las diante das tropas de Napoleão Bonaparte. Sempre aconteceu desta maneira... As armas garantem o establishment. Este rápido intróito serve de arrimo à reflexão daquilo que  se passa com as forças militares  brasileiras. O Brasil, neste momento da sua História, encontra-se submetido ao modelo tirânico comunista, que cinicamente se esconde atrás duma fantasia democrática. Dramática condição resultante de muitas décadas de sub-reptício trabalho, desenvolvido numa estratégia Gramschiliana (infiltração de quadros nas instituições do Estado). Desta forma, acabaram por controlar os meios de comunicação, universidades, e a burocracia estatal.  De tal forma que o País nos dias atuais é comandado por um circulo representante do globalismo-comunista. Neste circulo sombrio, no ponto mais alto de comando, tenham certeza, encontram-se personas tais como: José Dirceu, FHC, Temer, George Soros, caciques políticos, e, claro, representantes do partido comunista Chinês. Eis aí, quem dirige estes tristes trópicos destas terras.  Introgetaram o medo e a apatia nos corações e mentes da gente brasílica, podem muito, mas, só estarão em condições asseguradas se os fuzis estiverem a seu lado. Portanto,  submeter as FFAA , é determinante para o projeto de total domínio. Os militares precisam participar do projeto desta ponerocracia como vassalos dos gabinetes psicopatas, de onde emanam as decisões. Aos neófitos no mundo das conspirações, soa estranho que os militares - vilipendiados e desprezados- por décadas, através da propaganda revolucionária comunista, tenham, desde algum tempo, se tornado um rebanho gentil sob o cajado vermelho globalista. E este governo faz de conta que lhes credita respeito. Farsa tremenda, pois por detrás da propaganda exposta na mídia, o governo globalista sucateia o material militar, subdimensiona necessidades para garantir a segurança, desmoraliza a tropa, e ainda pior, impõe às FFAA comandos ineptos e desvirtuados da formação moral militar, comandantes que permitem uma verdadeira reengenharia na Força. Neste contexto, generais sem cultura e sem coragem, encaminham despudoradamente o Exército, Marinha e Aeronáutica, na direção da que as transformará de braço armado do povo à guarda pretoriana da classe dirigente. Tal qual os exemplos históricos do exército Vermelho Soviético, Chinês, Venezuelano, Cubano, Nicaragüense e Norte-Coreano. Aí, então, os inimigos da Pátria serão aqueles que discordarem da cúpula dirigente. Historia magistra vitae est * A História é a mestra da vida.  

José de Vilhena

 


terça-feira, 14 de maio de 2024

 


Enchente medonha. A Natureza não pode ser desprezada.

Está sendo horrível. Quando as persistentes chuvas começaram a castigar o centro e norte do estado do Rio Grande do Sul, a região que compreende a bacia hidrográfica do estuário Guaiba, ela, a chuvarada, se transformou numa tragédia diluviana. para 1/3 do estado. Sobreveio a enchente medonha, trazendo consigo morte e desolação, ceifando centenas de vidas humanas e milhares entre animais, arrasando, com suas águas, bairros e cidades. As águas, origem da vida, anunciam desta vez, a catástrofe. Cheias, na hidrologia desta Bacia, são historicamente normais, mas, esta enchente é inaudita. As águas, usando a geomorfologia desta parte do estado, descem da Serra Geral, através dos rios contribuintes do estuário Guaíba – é dizer: Jacui, Cai, Taquari, Sinos- . Quando tais cursos d’água alcançam a depressão central, formam o dito estuário (também chamado de lago ou rio). A partir daí, as águas fluem, por intermédio da lagoa dos Patos, até desaguar no Oceano. E, esse é o processo critico na hidrologia do sistema. Grande pluviometria aumenta o VOLUME d’água a ser escoado. Ora, a diferença de cotas entre a foz do Guaíba e a foz da lagoa dos Patos, é pequena. Portanto, caminha devagar a água, até ser lançada no Oceano. Temos o volume hídrico imensamente aumentado, e a VAZÃO de escape impossibilitada de crescer na mesma razão, em grande parte, pelo afunilamento da saída ao Atlântico, conseqüência da construção dos molhes na barra de Rio Grande. Significativa obra hidráulica que nestes momentos excepcionais mostra o dano ecológico produzido por ela.  A resultante, quando o volume a ser escoado aumenta e não há condições físicas de dar-lhe vazão, é óbvia: transbordamento da calha. Bem, não podemos comandar o céu com suas chuvas e ventos, que possivelmente fiquem mais severos e desfavoráveis a nossa civilização.  A mão humana só pode intervir a favor da proteção dos melhores interesses da sociedade adaptando-se a hidrologia original do sistema Guaíba- Lagoa dos Patos- Oceano. Neste sentido, ´é fundamental  evitar o desflorestamento  das encostas dos morros, preservar as matas ciliares, manter o solo urbano e rural o mais permeável possível. Com tais procedimentos, haverá a redução da massa d’água a ser escoada. . E quando o gargalo de saída deste volume hídrico na barra de Rio Grande, favorecer a velocidade de saída da água acumulada na lagoa, ter-se-á recuperado a eficiência hidráulica do sistema referido e, estaremos em condições bem mais robustas para enfrentar fenômenos drásticos da Natureza. Natureza que nos ensina e com a qual devemos apreender. Neste contexto, nosso engenho, criterioso, pode agir com obras pontuais. Tomaremos tais providências ou ficaremos no clássico proselitismo dos oportunistas da hora? Não sei, não sei.

José de Vilhena