sábado, 17 de agosto de 2024

 

A palavra e os sentimentos.


Aristóteles, na Grécia Helênica, quem  disse: A palavra cão não morde. Verdade, mas traz consigo o temor de ser mordido.  Assim é o modelo mental humano, e, como não há nada de novo sob o sol, a palavra, através dos séculos, continua infundida do poder da idéia. Ainda que claramente seja Ilusão. Eis a chave para manejar a multidão. Sic transit. gloria mundi.  E é neste diapasão que uma psicótica tirania global se estabelece, utilizando a palavra Democracia. Democracia, cujo significado literal se traduz poder do povo. Mas, nos dias de hoje, não é sinônimo de liberdade e respeito à decisão da maioria. Democracia transformou-se na palavra hipnótica que conduz as gentes conformadas no sentido da tirania planejada por oligarcas psicopatas. Eles, os membros da oligarquia enlouquecida, auto nomeados guardiões infalíveis da mesma. Eles, que à portas fechadas, articulam a cruel ditadura global, cujo processo de instauração se esconde sob o manto convencedor da palavra democracia. Com tal argumento, é possível prender, censurar, fraudar, matar, e tais praticas serem aceitas pela população confortavelmente submissa. Com as instituições dominadas, a Nova Ordem fixa suas bases, tudo debaixo duma narrativa democrática, por suposto. O homem das calçadas, iludido pela maquina de propaganda, cava sua própria sepultura sem perceber, sempre na crença de que é justo obedecer, afinal estamos lutando pela democracia.  Eis como o poder da palavra pode gerar mentiras capazes de criar realidades atrozes. A palavra cão não morde, da mesma forma, a palavra democracia não assegura liberdade. Cuidado com as miragens que a mente humana realiza.

José de Vilhena