A palavra e os sentimentos.
Aristóteles, na Grécia Helênica, quem disse: A palavra cão não morde. Verdade, mas
traz consigo o temor de ser mordido. Assim é o modelo mental humano, e, como não há
nada de novo sob o sol, a palavra, através dos séculos, continua infundida do
poder da idéia. Ainda que claramente seja Ilusão. Eis a chave para manejar a
multidão. Sic transit. gloria mundi. E é
neste diapasão que uma psicótica tirania global se estabelece, utilizando a
palavra Democracia. Democracia, cujo significado literal se traduz poder do
povo. Mas, nos dias de hoje, não é sinônimo de liberdade e respeito à decisão
da maioria. Democracia transformou-se na palavra hipnótica que conduz as gentes
conformadas no sentido da tirania planejada por oligarcas psicopatas. Eles, os
membros da oligarquia enlouquecida, auto nomeados guardiões infalíveis da
mesma. Eles, que à portas fechadas, articulam a cruel ditadura global, cujo
processo de instauração se esconde sob o manto convencedor da palavra
democracia. Com tal argumento, é possível prender, censurar, fraudar, matar, e
tais praticas serem aceitas pela população confortavelmente submissa. Com as instituições
dominadas, a Nova Ordem fixa suas bases, tudo debaixo duma narrativa democrática,
por suposto. O homem das calçadas, iludido pela maquina de propaganda, cava sua
própria sepultura sem perceber, sempre na crença de que é justo obedecer,
afinal estamos lutando pela democracia. Eis como o poder da palavra pode gerar
mentiras capazes de criar realidades atrozes. A palavra cão não morde, da mesma
forma, a palavra democracia não assegura liberdade. Cuidado com as miragens que
a mente humana realiza.
José de Vilhena
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