quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Rápidas notícias sobre o Brasil

Fico muito à vontade para fazer uma rápida análise da situação em que se encontra o Brasil. O que exponho nestas linhas está salvaguardado da acusação de oportunismo. Não sou engenheiro de obra pronta ou caçador de leão morto, escrevi, há dois anos , artigo nas páginas do Jornal do Comércio (janeiro/2014)  com o titulo: Finalmente o país das Maravilhas. O escopo do texto alertava  para a realidade falsa que o governo Federal insistia em propalar e os meios de comunicação de massa , calados através da propaganda veiculada sobre o aporte de milhões de reais, se dispunham  a corroborar nas páginas dos jornais e programação de rádio e TV. O artigo concluía que a realidade viria quando o despertar, inevitável, chegasse  Pois o Brasil acordou, dolorosamente, para  o mundo real. Agora, o governo Federal insiste em acomodar a grave crise econômica e institucional no país. Condição na qual a grande parcela de culpa cabe à gestão incompetente e mal intencionada deste governo. A desconexão com o passo da História é tamanha que a casta governante acredita ser possível  arrefecer os ânimos da população com as festas de final de ano e carnaval, contando, como de praxe, com o futebol . As ações buscando o equilíbrio econômico soletram a velha cartilha, aumentar impostos. Ai vem eles, sobre a gasolina, movimentação financeira, circulação de mercadorias, entre outros. Já vimos este filme. A consequência será: inflação, empobrecimento e mais Ira entre a população. Ah! Claro, o governo finge cortar gastos, reduz o número de Ministérios, cuja existência sempre fôra inexplicável , e diz estar gastando menos dinheiro com passagens aéreas. A imprensa-empresa, mais uma vez, ignora tudo olimpicamente. Passa o meu nariz de palhaço. Por falar nisso, o carrossel da distribuição de cargos continua, um cavalinho para cada apaniguado, ou devo dizer ministério. O poder de decisão se dilui no Brasil. Ao tentar agradar interesses dos grupos de apoio do governo, desaparece o sentido da gestão pública, que desprovida de interesses focados no Brasil, torna-se incapaz de traçar estratégias para a nação. Sem ter valores reais onde estribar o desenvolvimento, a sociedade viverá o absurdo, e a gente brasileira será lançada na instabilidade.


José Maria Rodrigues de Vilhena

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