Rápidas Palavras
sobre o Brasil
Fico muito à vontade para fazer uma rápida análise da
situação em que se encontra o Brasil. O que exponho nestas linhas está
salvaguardado da acusação de oportunismo. Não sou engenheiro de obra pronta ou
caçador de leão morto, escrevi, há dois anos , artigo nas páginas do Jornal do
Comércio (janeiro/2014) com o titulo:
Finalmente o País das Maravilhas. O escopo do texto chamava à atenção para a
realidade falsa que o governo Federal insistia em propalar e os meios de
comunicação de massa , calados através da propaganda veiculada sobre o aporte
de milhões de reais, se dispunham a corroborar
nas páginas dos jornais e programação de rádio e TV. O artigo concluía que a
realidade viria quando o despertar, inevitável, chegasse Pois o Brasil acordou, dolorosamente, para o mundo real. Agora, o governo Federal insiste
em acomodar a grave crise econômica e institucional no país. Condição na qual a
grande parcela de culpa cabe à gestão incompetente e oportunista deste governo.
A desconexão com o passo da História é tamanha que a
casta governante acredita ser
possível arrefecer os ânimos da
população com as festas de final de ano
e carnaval, contando, como de hábito, com o futebol . As ações buscando o equilíbrio
econômico soletram a velha cartilha, aumentar
impostos. Ai vem eles, sobre a gasolina (cidi), sobre movimentações
financeira(CPMF), sobre circulação de mercadorias (ICMS), entre outros. A
consequência será: inflação, empobrecimento e mais Ira entre a população. Ah! Claro,
o governo finge cortar gastos, reduz o número de Ministérios, cuja existência
sempre fôra desnecessária e diz que está gastando menos dinheiro com passagens
aéreas. A imprensa-empresa, mais uma vez, se faz de desentendida Passa o meu nariz de palhaço. Por falar nisso,
o carrossel da distribuição de cargos continua, um cavalinho para cada
apaniguado, ou devo dizer ministério. O poder de decisão se dilui no Brasil. Ao
tentar agradar interesses dos grupos de
apoio do governo, perde-se o sentido da gestão pública. Nenhuma solução
sustentável à vista. Ora, se o país não
é dirigido para atender suas estratégias, jamais é criado o alicerce da nação
equilibrada e soberana. . E o alicerce é contar com povo educado, dispor de infraestrutura
de transportes adequada ao país, parque industrial e produção agropastoril
compatíveis com os interesses
estratégicos do país, estabelecer condição de saúde e segurança para os
brasileiros. Sem tais prerrogativas,
será tentar construir uma casa sobre a areia, lançando sempre a gente brasileira
na instabilidade.
José Maria
Rodrigues de Vilhena
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