segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Rápidas Palavras sobre o Brasil

Fico muito à vontade para fazer uma rápida análise da situação em que se encontra o Brasil. O que exponho nestas linhas está salvaguardado da acusação de oportunismo. Não sou engenheiro de obra pronta ou caçador de leão morto, escrevi, há dois anos , artigo nas páginas do Jornal do Comércio (janeiro/2014)  com o titulo: Finalmente o País das Maravilhas. O escopo do texto chamava à atenção para a realidade falsa que o governo Federal insistia em propalar e os meios de comunicação de massa , calados através da propaganda veiculada sobre o aporte de milhões de reais, se dispunham  a corroborar nas páginas dos jornais e programação de rádio e TV. O artigo concluía que a realidade viria quando o despertar, inevitável, chegasse  Pois o Brasil acordou, dolorosamente, para  o mundo real. Agora, o governo Federal insiste em acomodar a grave crise econômica e institucional no país. Condição na qual a grande parcela de culpa cabe à gestão incompetente e oportunista deste governo. A desconexão com o passo da História é tamanha  que  a casta governante  acredita ser possível  arrefecer os ânimos da população  com as festas de final de ano e carnaval, contando, como de hábito, com o futebol . As ações buscando o equilíbrio  econômico soletram a velha cartilha, aumentar impostos. Ai vem eles, sobre a gasolina (cidi), sobre movimentações financeira(CPMF), sobre circulação de mercadorias (ICMS), entre outros. A consequência será: inflação, empobrecimento e mais Ira entre a população. Ah! Claro, o governo finge cortar gastos, reduz o número de Ministérios, cuja existência sempre fôra desnecessária e diz que está gastando menos dinheiro com passagens aéreas. A imprensa-empresa, mais uma vez, se faz de desentendida  Passa o meu nariz de palhaço. Por falar nisso, o carrossel da distribuição de cargos continua, um cavalinho para cada apaniguado, ou devo dizer ministério. O poder de decisão se dilui no Brasil. Ao tentar agradar interesses dos  grupos de apoio do governo, perde-se o sentido da gestão pública. Nenhuma solução sustentável à vista.  Ora, se o país não é dirigido para atender suas estratégias, jamais é criado o alicerce da nação equilibrada e soberana. . E o alicerce é contar com povo educado, dispor de infraestrutura de transportes adequada ao país, parque industrial e produção agropastoril compatíveis  com os interesses estratégicos do país, estabelecer condição de saúde e segurança para os brasileiros. Sem tais  prerrogativas, será tentar construir uma casa sobre a areia, lançando sempre a gente brasileira na instabilidade.


José Maria Rodrigues de Vilhena

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