sábado, 13 de fevereiro de 2016

MEC travestido de Ministério da Verdade


Quem leu o livro 1984 escrito por George Orwell, sabe a função deste ministério num tirânico governo, no então futuro 1984. Neste lugar ( Ministério da Verdade) o trabalho era apagar a História e reescrevê-la de acordo com os interesses do Grande Irmão.  Pois o MEC pretende seguir o exemplo, reinventando o ensino da História.É difícil, mas imagine que haja a pretensão de  relegar o estudo da história antiga  e medieval ao plano da noticia.  Rompe-se assim, o conceito fundamental de que Historia magistra vitae est, aprender  com a história  e entender o homem. Numa ágil retrospectiva, é racional afirmar:  os alicerces da nossa  civilização  assentam-se nos princípios da cultura helênica, romana e cristã( sinergia entre o helenismo e o judaísmo).  Não  assimilar o fato,  tornará impossível  entender os acontecimentos  na vida  humana  nos últimos 2500 anos. Durante este espaço de tempo, todos os movimentos civilizacionais  tem a  marca  filosófica, cientifica, política   e econômica de tal  herança. Conexão. A História é como um jogo de quebra cabeças, cada peça isolada nada significa ao observador, porém, quando  ajuntadas pela cognição da inteligência que observa , aparece a figura concreta. Não há conclusão se faltam peças. Querer substituir, na formação da gente brasileira, o legado  clássico da Grécia antiga, de Roma, da Igreja Católica  e do Judaísmo , não é absurdo , é criminoso. Perfeito,  vamos dar o devido valor à cultura aborígene da América e resgatar a contribuição Africana para a humanidade. Sim, estudemos e reconheçamos. Está encaminhado.Mas tentar desmantelar a cultura e formação profunda  para dedicar exclusividade  compreensiva aos fatos contemporâneos , levará a sociedade brasileira , carente  de educação e cultura, à condição de manada  bovina, sujeita a ser tocada por interesses pontuais ,  permanecendo na realidade esquizofrênica  onde vivemos,cercados pelo testemunho da  violência,corrupção  política , falta de ética  e entropia social.  Sai de mim.

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