quinta-feira, 21 de julho de 2016

Olhar sobre Porto Alegre

Porto Alegre é uma urbe emblemática no Brasil.  Quem a conhece, sabe que ela já não vive seus dias de maior glória. Infelizmente. Bem, o Brasil hodierno, da mesma forma, também não transita na sua melhor época. Assola o país uma decadência, claramente espelhada, nas grandes cidades do país. Neste ágil texto, desejo referir a capital do Rio Grande, local onde nasci e vivo. O amor, por mim dedicado a ela, dá-me autoridade para relatar a situação em que se encontra o centro da cidade. Sem ideologias, sem coloração partidária. O coração da capital encontra-se em estado lamentável, o cenário é a ante sala do caos. Calçadas imundas e depauperadas, o monumento símbolo da cidade, viaduto Otávio Rocha, funcionando como albergue com barracas montadas por multidão de desvalidos, lixo amontoado no calçadão da rua da Praia, camelôs avançando sobre o espaço público apesar de existir centro popular de comércio, pichações, drogas e insegurança. O Centro resiste através do esforço dispendido por instituições privadas, da beleza proporcionada pela estética dos prédios magníficos e de aprazíveis praças. Mas, me pergunto. Até quando? A administração municipal (Executivo e Legislativo), ao invés de induzir a revitalização do coração de Porto Alegre, trabalha no sentido de enfartá-lo, proibindo artistas de rua, permitindo trânsito de veículos onde não deveriam ser admitidos e relevando o interesse pela manutenção de  sítios e prédios do patrimônio histórico e arquitetônico. Isto é grave situação. Por favor, não estabeleçam conexões entre este desabafo e o evento eleitoral próximo, mesmo porque, não é possível acreditar na capacidade dos políticos, e tampouco, nas intenções transparentes dos partidos. Agora, o movimento capaz de reordenar o sistema de vida dos cidadãos brasileiros virá da consciência e vontade de defender valores perenes das tradições legadas. Porto Alegre não será destruída por demagogos, incompetentes ou oportunistas.

domingo, 17 de julho de 2016

Aprenda a sair da Matrix com Olavo de Carvalho

Observar o mundo e livrar-se da escravidão  real e imperceptível à maioria, que o sistema globalista impõe à civilização hodierna. O professor Olavo de Carvalho nos incita ao auto-conhecimento. Conhece-te a tí mesmo e tua alma estará livre. Para aprender a ler é preciso conhecer o alfabeto.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

O Monte Olimpo e Brasília


Na quase centena de artigos, por mim escritos, e publicados em jornais, sites e blog, jamais abordei assuntos focando-os sobre pessoas ou instituições. Pareceria panfleto. Nunca. Ative-me, sempre, às situações. Mas, sem dúvida, tudo tem limites. Quando me chega a notícia de que o congresso Nacional apressa-se em votar leis, premido pelo recesso parlamentar que se aproxima, a conduta pessoal de usar minha pena para exprimir reflexões acerca de momentos históricos, teve de ser revista. Ah! Faz favor, nossos legisladores estão despegados da realidade e vivem num mundo, talvez, mais soberbo que os deuses do Olimpo na Grécia Antiga, lá pelo menos, havia Apolo, o deus amigo da humanidade, com poder de ajuda-la. Nos tempos de hoje, os pouquíssimos amigos da gente brasileira nas salas do poder, acabam por serem execrados.  Todos veem e nada podem fazer contra os mandos e desmandos de um Executivo e Legislativo, que elaboram e aprovam leis para desarmar a população sem a mínima preocupação com a segurança da mesma, impõem pedagogias de ensino despojadas da  intenção de educar as gerações vindouras, interferem nos comportamentos de trânsito veiculares penalizando duramente os condutores  mas são incapazes de elevar o compromisso social dos cidadãos e melhorar as condições de trafego, inventam legislação de cotas raciais num país onde a miscigenação de raças é um pilar civilizatório, permitem que a população consuma produtos  alimentares de qualidade e consequências imprevisíveis, criam conflitos de gênero ao invés de trabalhar com naturalidade o tema, estabelecem desapropriações sem respeitar a propriedade privada usando o nome das populações aborígenes do Brasil, suportam programas assistencialistas mas não elevam o patamar de consciência das populações desvalidas, atacam as forças policiais e protegem bandidos.Ufa! Vamos parar por aí, por falta de espaço e para não abusar da paciência dos leitores. E, esta casta política segue em impávido colosso, tiranizando e decidindo o que é bom ou ruim para uma gente em permanente sobressalto, vivendo no medo dos escravos.  Enclausurados no Monte Olimpo, digo Brasília, se dizem donos do poder justo que eleições democráticas lhes confere.  A bem da verdade, eleições fraudadas, desenhadas através dum eleitorado sem informação até urnas suspeitas, passando por partidos políticos factoides. Eles não me representam. Não representam a Nação Brasileira. Até quando os inimigos da Pátria manterão seu projeto? Até desbaratá-la?

quinta-feira, 7 de julho de 2016

A caixa de Pandora Brasileira


Acessar os meios de comunicação no Brasil é folhear registros da realidade, tomar ciência do estado de barbaridades onde estamos mergulhados. Diariamente, a convivência sem valores espirituais, estampa o mundo brasileiro. São crimes contra à vida, corrupção de toda sorte, agressões à natureza, doença, maldade, ignorância, abandono, tudo mixado num caudal assustador e extremamente fertilizado na civilização brasileira. Não começou agora este estado de coisas, cresce há muitas décadas. Mas vamos concordar, foram  nestes tempos recentes que suas raízes encontraram nutrientes poderosos para o desenvolvimento de tamanhas maldições assoladoras da gente brasílica. O que é feito para acabar com tal tormento? Resposta, projetos e leis disto e daquilo, elaborados debaixo do manto democrático e humanista. O manancial da inteligência dos legisladores cria, incessantemente, leis cuja pauta nunca atinge o foco dos problemas, e outras mesmo,  geram novas  dificuldades. De tal forma, que sob o argumento de legalidade institucional (lei do desarmamento, maioridade penal, leis de trânsito, homofobia, entre muitas), acabam gerando confusão e injustiça. Letras de legalidade cuja resultante é atingir, para pior, a vida do cidadão bem intencionado. Ah! E os projetos para auxiliar doentes, escolas, velhos, desempregados, crianças. Ações que redundam em quase nada, manipulam o emocional das pessoas, e de verdade, beneficiam àqueles que as instituem. Estratégia para estabelecer critérios capazes de sustentar uma sociedade equilibrada, possível de existir sem paliativos coitadistas, nem pensar! Não é interessante para o poder dirigente. De fato, no Brasil nada é real, a não ser, a própria insanidade que faz as coisas encontrarem função onde elas não seriam necessárias. Enquanto o País Tropical não se der conta das suas mazelas, viverá como o cachorro que tenta morder a própria cola. Em círculo vicioso. Existirá sob  intensos sobressaltos da insegurança, tragédias, solidão e desesperança. Ficará paralisado entre lágrimas e zum-zum-zum indignado. Iludido com a farsa de eleições, onde o sufrágio universal  é vendido como democracia (venda de gato por lebre). Neste cenário republicano, persiste o discurso de que será possível construir uma nação feliz, prospera e soberana. Enquanto isso, lágrimas e ranger de dentes. Me engana que eu gosto.