A
caixa de Pandora Brasileira
Acessar os meios de comunicação no Brasil é folhear
registros da realidade, tomar ciência do estado de barbaridades onde estamos mergulhados.
Diariamente, a convivência sem valores espirituais, estampa o mundo brasileiro.
São crimes contra à vida, corrupção de toda sorte, agressões à natureza,
doença, maldade, ignorância, abandono, tudo mixado num caudal assustador e
extremamente fertilizado na civilização brasileira. Não começou agora este
estado de coisas, cresce há muitas décadas. Mas vamos concordar, foram nestes tempos recentes que suas raízes
encontraram nutrientes poderosos para o desenvolvimento de tamanhas maldições assoladoras
da gente brasílica. O que é feito para acabar com tal tormento? Resposta, projetos
e leis disto e daquilo, elaborados debaixo do manto democrático e humanista. O
manancial da inteligência dos legisladores cria, incessantemente, leis cuja pauta
nunca atinge o foco dos problemas, e outras mesmo, geram novas dificuldades. De tal forma, que sob o
argumento de legalidade institucional (lei do desarmamento, maioridade penal,
leis de trânsito, homofobia, entre muitas), acabam gerando confusão e
injustiça. Letras de legalidade cuja resultante é atingir, para pior, a vida do
cidadão bem intencionado. Ah! E os projetos para auxiliar doentes, escolas,
velhos, desempregados, crianças. Ações que redundam em quase nada, manipulam o
emocional das pessoas, e de verdade, beneficiam àqueles que as instituem.
Estratégia para estabelecer critérios capazes de sustentar uma sociedade
equilibrada, possível de existir sem paliativos coitadistas, nem pensar! Não é
interessante para o poder dirigente. De fato, no Brasil nada é real, a não ser,
a própria insanidade que faz as coisas encontrarem função onde elas não seriam
necessárias. Enquanto o País Tropical não se der conta das suas mazelas, viverá
como o cachorro que tenta morder a própria cola. Em círculo vicioso. Existirá sob
intensos sobressaltos da insegurança, tragédias, solidão e desesperança. Ficará paralisado entre lágrimas e zum-zum-zum
indignado. Iludido com a farsa de eleições, onde o sufrágio universal é vendido como democracia (venda de gato por
lebre). Neste cenário republicano, persiste o discurso de que será possível construir
uma nação feliz, prospera e soberana. Enquanto isso, lágrimas e ranger de
dentes. Me engana que eu gosto.
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