quinta-feira, 7 de julho de 2016

A caixa de Pandora Brasileira


Acessar os meios de comunicação no Brasil é folhear registros da realidade, tomar ciência do estado de barbaridades onde estamos mergulhados. Diariamente, a convivência sem valores espirituais, estampa o mundo brasileiro. São crimes contra à vida, corrupção de toda sorte, agressões à natureza, doença, maldade, ignorância, abandono, tudo mixado num caudal assustador e extremamente fertilizado na civilização brasileira. Não começou agora este estado de coisas, cresce há muitas décadas. Mas vamos concordar, foram  nestes tempos recentes que suas raízes encontraram nutrientes poderosos para o desenvolvimento de tamanhas maldições assoladoras da gente brasílica. O que é feito para acabar com tal tormento? Resposta, projetos e leis disto e daquilo, elaborados debaixo do manto democrático e humanista. O manancial da inteligência dos legisladores cria, incessantemente, leis cuja pauta nunca atinge o foco dos problemas, e outras mesmo,  geram novas  dificuldades. De tal forma, que sob o argumento de legalidade institucional (lei do desarmamento, maioridade penal, leis de trânsito, homofobia, entre muitas), acabam gerando confusão e injustiça. Letras de legalidade cuja resultante é atingir, para pior, a vida do cidadão bem intencionado. Ah! E os projetos para auxiliar doentes, escolas, velhos, desempregados, crianças. Ações que redundam em quase nada, manipulam o emocional das pessoas, e de verdade, beneficiam àqueles que as instituem. Estratégia para estabelecer critérios capazes de sustentar uma sociedade equilibrada, possível de existir sem paliativos coitadistas, nem pensar! Não é interessante para o poder dirigente. De fato, no Brasil nada é real, a não ser, a própria insanidade que faz as coisas encontrarem função onde elas não seriam necessárias. Enquanto o País Tropical não se der conta das suas mazelas, viverá como o cachorro que tenta morder a própria cola. Em círculo vicioso. Existirá sob  intensos sobressaltos da insegurança, tragédias, solidão e desesperança. Ficará paralisado entre lágrimas e zum-zum-zum indignado. Iludido com a farsa de eleições, onde o sufrágio universal  é vendido como democracia (venda de gato por lebre). Neste cenário republicano, persiste o discurso de que será possível construir uma nação feliz, prospera e soberana. Enquanto isso, lágrimas e ranger de dentes. Me engana que eu gosto.

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