segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Escola sem ideologia, liberdade mental

Resultado de imagem para imagem de pessoa hipnotizadaO Brasil, quando do seu achamento, nos anos 1500, foi considerado como uma terra de Natureza misteriosa. Faz algum tempo e, principalmente nos anos 2000, tornou-se um país misterioso nas suas instâncias e circunstâncias, leis são propostas, sancionadas, aplicadas e interpretadas sem que aqueles sujeitos a elas as conheçam ou aceitem. E, ainda pior, a burocracia estatal determina e executa projetos em áreas fundamentais da nação, criando estratégias para alcançar objetivos alheios à imensa maioria da população. Apenas por detrás das portas dos gabinetes, estejam internos ou externos, às fronteiras brasileiras, são conhecidos tais objetivos. Pois, assim acontece com a educação da nossa juventude. O papel da escola vem sendo redefinido, sub-repticiamente, em um programa de mudança mental e social. Pedagogias surpreendentes desvalorizam o conhecimento e o esforço, aproveitando para transformar salas de aula em púlpitos, onde professores (formados sob a nova ordem pedagógica), dispondo do convencimento que a autoridade confere, doutrinam mentes e corações de jovens, cerebralmente lavados, e preparados desta forma, para assumir a missão de pretensos agentes sociais. Na mídia, transita, insistentemente, o viés de julgar a situação do ensino através, unicamente, das condições materiais das escolas e salários de professores, componentes importantes, mas, longe de responsáveis únicos pelo processo eficiente na formação de um aluno. De qualquer forma, temos professores interessados e a maior parte das escolas brasileiras dispõe de condizentes condições materiais. De fato, a avaliação deve focar no quê se ensina e como se o faz. Portanto, muito bem vindo é o projeto de lei, que tramita no Senado, propondo Escola sem Ideologia. Ideologias servem partidos, e estes, a interesses à miúde distantes das justas necessidades do país e do bem-estar do indivíduo.  A escola existe para o conhecimento, de forma a libertar os espíritos, não aprisioná-los em doutrinas.  

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