Marine Le Pen chega ao segundo turno
das eleições presidenciais francesas. Ela surge com real possibilidade de
alcançar o comando do governo na França. Até aí, é fato sabido e consagrado pelos
canais de comunicação disponíveis no planeta. Há, entretanto, um ponto
relevante a ser analisado neste processo em transcurso. Trata-se da repercussão
midiática global que ele acarreta. Declarado o resultado das urnas do primeiro
turno, imediatamente, os meios de comunicação espalham aos quatro ventos:
Extrema Direita chega ao segundo turno na França! O tom é ameaçador e
preocupante. Pergunto-me: O que significa extrema direita? A resposta mais
óbvia encontra caminho na alternativa que diz: toda atitude, seja de cunho
individual ou coletiva, que se oponha aos ditames da Ordem Globalista. Assim,
qualquer programa político com perfil nacionalista onde haja intensões próprias
para defender estratégias -econômicas, sociais, educacionais, sanitárias,
culturais, ambientais - de forma autônoma. Oh! Isto é o perigo da extrema
direita. Chamem a cavalaria! E, ato continuo, indignado, o aparato burocrático
da ONU entra em ação, alertando sobre o perigo que um retrocesso na nova ordem
mundial representa à democracia e à paz. Segundo ato, a mídia global inicia a
propaganda demeritória contra pessoas e ideias, O apedrejamento de Donald Trump,
Brexit e Marine Le Pen, exemplificam, de forma cabal, a tática. O grand finale vem quando organizações não
governamentais (Mas a serviço de quem?) organizam manifestações de repúdio,
alegando ameaças aos direitos sociais, raciais, sexuais, ambientais e outros que tais,
bandeiras que imaginam protegidas pela Ordem Global. Grupos cujos interesses parecem
defendidos pela elite global, mas, de fato, são apenas massa de manobra, a
qualquer momento descartáveis. Mentiras, propaganda enganosa, sede louca de
poder e violência. Gloria mundi , sic transit.
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