Por favor, não me imaginem um Conspiralouco. Não o sou. Conspirólogo,
sim, parece boa definição. Creiam, conspirações existem, sobretudo há uma de
dimensão giga, global e sombria, induzindo e tirando proveito, há séculos, dos
movimentos da civilização humana. Faço este introito para principiar a reflexão
sobre acontecimentos que ocorreram e ocorrem no Brasil desde 2014, o ano da
Copa, marcou o início da mobilização popular contra o estado de coisas que assolava
o país. Como era de se esperar, a figura alvo responsabilizada, foi a duble de
presidente Dilma Rousseff, cujo processo de repúdio alcançou o ápice no seu
impechment. Retirada do cargo a Rousseff, constitucionalmente, assume a presidência
o vice presidente Michel Temer, antigo e fiel aliado. A indignação popular
arrefece e a situação, aparentemente muda, mas, de fato, tudo permanece igual.
O Partido do Trabalhadores e as organizações auxiliares, deflagram a reação, num
movimento cuja palavra de ordem bradada: É Golpe! Sim, foi um golpe, mas não
aquele que eles alardeavam, dizendo ter sido a presidenta deposta por uma trama
sinistra que intentava retirar a esquerda do poder. Não! Parece mais ter
acontecido um autogolpe, convenientemente armado. Estava claro, já no primeiro
mandato de Dilma, que a gestão das alianças políticas, estabelecidas em 2003,
claudicava, e o fracasso real era encoberto por uma mídia aliciada, artistas
servis, políticos corruptos e a banca financeira oportunista. Estava evidente,
no mundo político e econômico nacional, que reformas trabalhista,
previdenciária, política e as privatizações de estatais, inexoravelmente,
teriam de acontecer, caso contrário, o país cairia no caos. Um pouco de
biografia. Ora, Dilma Rousseff foi escolhida para ser candidata do PT à presidência,
em substituição a Lula da Silva, por sua óbvia incapacidade intelectual e nenhuma
representatividade política na sociedade brasileira. A fantoche perfeita. A
personagem da Geni, impotente diante da repulsa do povo, quando acontecesse. Sua
pessoa era a formatação perfeita para assegurar a imagem de Lula, como grande
líder popular e salvador da Pátria, assim como, manter preservada a estrutura
do processo socialista-comunista. Pois, aconteceu. Veio a indignação popular
contra os mandos e desmandos de um governo ineficiente e descompromissado com os
reais interesses da nação. Dilma foi deposta, tudo legal e constitucional. Damas
e cavalheiros, Michel Temer está com a faixa. Jogada de mestre. Ele, político
de gabinete, dum partido ideologicamente esquerdista e burocrático, seria o
bode expiatório dos desmandos contra a população e futuro do Brasil -Nação e
País. Entre as reformas já citadas, vem leis de imigração, venda a estrangeiros
de território nacional, acobertamento da corrupção, proteção à campanhas contra
a família e Forças Armadas, entre outras manobras. É presidente sem contato com
as gentes, comunica-se com o povo através da mídia, num discurso forjado em
mentiras de típico linguajar das ditaduras: o povo se alimenta melhor, a
inflação está baixando, a colheita... Blá, Blá, Blá. A ditadura da democracia holográfica
(tem forma, mas não tem conteúdo), O segundo movimento no tabuleiro, será a
pirotecnia política a favor de Lula, em paralelo, o sistemático desgaste da
verdadeira oposição. Até que cheguem as eleições de 2018, quando então, Temer
será execrado e, pensam os artífices do golpe, Lula será eleito. Rei morto, rei
posto, com toda a estrutura político- ideológica que vem destruindo e oprimido
a civilização brasileira. Pensem nisso e preparem-se.
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