Fim da rotulagem dos transgênicos no
Brasil
A transgenia
é significativo marco do estágio cientifico-tecnológico da civilização humana.
Quase imperceptível à multidão, as relações biológicas no planeta vão sendo alteradas.
Com o argumento de aumentar a produção agrícola, na sublime intenção de acabar
com a fome na humanidade, as espécies vegetais e animais sofrem modificação
tecnológica nos seus DNAs. Sem alardes, há de se reconhecer: as consequências
não podem ser avaliadas. Contudo, não precisa ser muito arguto para imaginar
que os resultados desta intervenção podem atingir biológica e politicamente a
civilização. Ninguém pode avaliar os
riscos e suas extensões à saúde humana, à sobrevivência de espécies vegetais e
animais e ao equilíbrio de ecossistemas. Em paralelo, há também, ainda que não
tão explicita, a ameaça política sobre a humanidade. Para tal, Imaginemos a
possibilidade de convergir as tecnologias da transgênese, reprodução in vitro e
clonagem. Viria daí a plataforma para
estabelecer transumanos, seres com características duma nova raça, que estaria disponível
para ser utilizada objetivando controlar, de maneira aterradora, os humanos.
Fantasia? Prove que não acontecerá. Com este arrazoado procuro dar estribo ao
argumento contrário à recente aprovação do senado pela retirada da rotulagem
dos produtos que contém elementos transgênicos na sua formulação. Não será mais
visto o T inscrito no triangulo. Não representa fato muito relevante diante da
grandiosidade da questão, ainda mais no Brasil, onde infelizmente o que regula
a compra é o preço e a publicidade da mercadoria. Mas, o mínimo de consideração
é possibilitar às pessoas o direito de saber aquilo que ingerem. Afinal, você é
aquilo que come e aquilo que pensa. Não existe ilusão, conhecer o tamanho da
ameaça representada pelos transgênicos será inacessível à multidão desinformada.
Todos focados no futebol, afinal a Copa do Mundo está próxima.
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