segunda-feira, 25 de junho de 2018

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Pampa, financiamento e sustentabilidade

Se há uma notícia boa, nestes conturbados tempos em que vivemos no Brasil, não é a classificação no campeonato mundial de futebol. A grande nova para o Brasil e, especialmente para o Rio Grande do Sul, é aquela veiculada no Jornal do Comercio dia 22 de julho. Refiro-me ao projeto do Estado para financiar pecuaristas, a fim de preservar os campos nativos do Pampa. Este sim, é um projeto de sustentabilidade. A introdução do gado nas pradarias do Pampa é um caso de sucesso ecológico na difícil compatibilidade de animais exóticos num bioma estabelecido. Equinos e bovinos foram introduzidos num bioma onde não havia predadores, tampouco outros mamíferos nativos de grande porte para disputar o espaço vital. Até mesmo seu ciclo alimentar favoreceu o ambiente, tanto no reino animal quanto vegetal. Estes animais, exerceram papel fundamental no transporte, ocupação humana e no comércio do couro para a Europa que então se realizava através da Colônia do Sacramento (feitoria portuguesa à época). Com eles, definiu-se a economia e forjou-se o espirito do gaúcho. Entrados os anos 1700, o gado criado no Pampa abastecia de carne à população que explorava ouro e diamantes nas Minas Gerais. Os campos nativos do Pampa, face ao clima mais propício e qualidade das pastagens, o que resultava na melhor adaptação de raças europeias, acabou por deslocar a criação de animais de transporte e corte do nordeste(Piauí-Bahia) para o sul e posteriormente trouxe as charqueadas do Ceará para o Rio Grande do Sul. Nesta linha de harmônica adaptação ambiental e recompensadora produção econômica, o bioma Pampa foi mantido ecologicamente sustentável atravessando os séculos e em condições de estar produtivo para vencer os desafios do futuro. Portanto, louve-se tal projeto do governo, que é visionário e muito importante para todos que respeitam a Natureza e as Tradições. O Pampa vive, e com ele a alma do gaúcho.   
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sábado, 16 de junho de 2018

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Estados Unidos e Coréia do Norte Paz ou conflito Nuclear?

O mundo, estupefato e agradecido, tranquiliza-se ao ver o ditador da Coréia do Norte e o presidente Norte-Americano Donald Trump assinarem um acordo de Paz Nuclear. A foto dos dois pipoca na mídia global. Trump é um presidente, aparentemente, desafiador do poder Globalista, principalmente quando se trata da política interna dos Estados Unidos, King Jong-un é um mero fantoche dos interesses Chineses. Penso que até aí está claro. Mas, para conhecer os fatos nos tempos atuais é preciso descobrir e ficar ciente dos segredos que estão por detrás deles. A Coréia do Norte existe como concessão à China comunista para que se cumprisse, num metódico plano, a agenda globalísta. Saibam todos, na China o regime comunista se estabeleceu porque os EUA abandonou seu aliado nacionalista comandado por Chiang Kai Shek deixando de fornecer-lhe apoio logístico (armas e munições) na guerra civil de 1948.  E no rastro desta estratégia de retirada, não derrotou as tropas Sino-Coreanas na guerra da Coréia porque não houve interesse. A tática usada foi retirar o general Einsenhower do comando das tropas norte americanas e aliadas. Ele pretendia ganhar a guerra, e o faria. Desta forma, os poderosos interesses ocultos prepararam a estabilização do regime comunista no Extremo Oriente, para décadas mais tarde, inserir a China no processo da agenda meta capitalista Gloalista. Os comunistas tratam de escravizar o povo e abrir espaço para as corporações globais e o sistema financeiro internacional. Aliás, tal postura já havia sido utilizada quando a Segunda Guerra Mundial chegou ao fim. A Alemanha estava em ruínas e a União Soviética estava destroçada. O exército Vermelho só havia resistido e podido enfrentar as tropas Alemãs pelo fato de contarem com apoio industrial norte americano que havia fornecido comida e equipamentos nos momentos mais críticos da luta contra a Alemanha Nazista. Não acabaram com o sistema comunista, porquê? Porque a agenda globalista, apesar das tensões que circunstancialmente surgiriam, previa o controle escravizador dos povos através duma sociedade comunista. Desta forma, o antagonismo comunista e o meta capitalismo globalista é mera ficção e, pode ter certeza o leitor, uma guerra Nuclear só acontecerá por acidente, jamais premeditada.  O objetivo final prevalecerá, submeter globalmente a civilização humana ao comunismo e dirigir o mundo através das finanças e da política orientada por organizações submetidas.  Dará certo?

sexta-feira, 8 de junho de 2018

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Nós que aqui estamos por vós esperamos

Jair Bolsonaro, não é o primeiro fenômeno político do tipo, no Brasil. Antes dele, houve Jânio Quadros. Ambos, candidatos sem financiamento de grupos econômicos, sem apoio partidário, sem pertencer à dinastias políticas, sem apoio midiático. Quando faltam tais predicados, relacionados como pré-requisitos para garantir uma eleição, a derrota nas urnas é certa. Contudo, Jânio venceu e Bolsonaro vencerá. E vencerá, porque representa a esperança de romper o sistema opressor. Sistema estruturado sob à égide da democracia, simbolicamente representada por partidos políticos corruptos e montada pelo poder financeiro que a manipula através da tecno-burocracia Estatal. Debaixo da lona deste circo, o indivíduo é aprisionado retirando-se lhe, sub-repticiamente, a capacidade de intervir nos desígnios da sua própria vida. Parece pensamento muito profundo e, reconheço, o homem das ruas não dispõe de muita clareza, mas, por outro lado, possui tremenda sensibilidade para perceber a realidade. Desta forma, a multidão, apesar de submetida à técnicas de alienação em massa, guarda revolta contra um mundo que a transforma em gado. A nação dos oprimidos, sem saída no jogo de poder, aguarda a improvável e raríssima possibilidade de alterar sua condição. Nós que aqui estamos por vós esperamos. Então, quando surge alguém diferente do convencional, com carisma, coragem e capacidade de se comunicar em larga escala, bem, o povo arriscará. Mesmo que, muitos poderosos não queiram. Sobre tais líderes carismáticos, cai todo tipo de acusação. Louco e bêbado para Jânio Quadros. Homofóbico, machista, fascista para Jair Bolsonaro. Curiosamente, nunca chamados de ladrões. É para pensar. Sorte, quando as pessoas preferem o risco ao invés de viver, inexoravelmente, escravo cada vez mais cativo. O governo de Jânio Quadros acabou como tragédia. Valeu a tentativa, que como ele disse: não vingou porque forças ocultas o derrubaram. Agora, com Jair Bolsonaro, acontece a segunda tentativa, não é possível prever no quê resultará. Ele será eleito para alimentar a determinação de um povo cuja alma ainda não se submeteu à escravidão. Pois, quando isso acontece, diz um antigo adágio: É mil vezes mais fácil aprisionar um homem livre do que libertar a alma de um escravo.

domingo, 3 de junho de 2018

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A Carga da Brigada da Luz   (Autor:Alfred Lord Tennyson/ Trad:José Maria R de Vilhena)



A Carga da Brigada da Luz

A aliança de irmãos
A aliança que avançará
Nos campos da morte
Conduz os seiscentos
 Em frente, Brigada da Luz!
Avançar sobre às armas! Ele bradou:
Dentro do Vale da Morte
Conduziu os seiscentos

Em frente, Brigada da Luz!
Havia algum guerreiro atemorizado?
 Não entre aqueles soldados
Alguém arrependido,
Deles não houve resposta
Não havia razão para tal
Para eles era só lutar e morrer
Dentro do vale da morte
Dirigiram-se os seiscentos.

 Canhões à direita deles
Canhões à esquerda deles
Canhões em frente a eles
Fogo de artilharia e gritos
Uma tempestade de bombas e tiros
Ousadamente seguiram firmes
Dentro das mandíbulas da morte
Dentro da boca do inferno
Perseveraram os seiscentos.

Como um raio, todos eles,
 Desembainham os sabres
Como um raio, os vibraram no ar
E com tais armas, então
Deram à carga dum exército
Que ao mundo maravilhou
Mergulharam na fumegante bateria
Direto sobre a linha, que romperam.
Cossacos e Russos.

Envolvidos pelo ataque com sabres feridos e divididos,
Eles recuam, mas não!
Não os seiscentos.

Canhões à direita deles
Canhões à esquerda deles
Canhões por detrás deles

Fogo de artilharia e gritos
Tempestade de fumaça e tiros
Naquele momento, cavalos e heróis sentem,
Voltaram a entrar nas mandíbulas da Morte
De volta a boca do Inferno
Tudo estava perdido para eles
Perdidos estavam os seiscentos

Quando pode sua glória desaparecer?
Oh, a selvagem carga que empreenderam!
Que ao mundo maravilhou
A honra deles a fez!
 Honra da Brigada da Luz
Nobre Brigada da Luz.