sexta-feira, 8 de junho de 2018

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Nós que aqui estamos por vós esperamos

Jair Bolsonaro, não é o primeiro fenômeno político do tipo, no Brasil. Antes dele, houve Jânio Quadros. Ambos, candidatos sem financiamento de grupos econômicos, sem apoio partidário, sem pertencer à dinastias políticas, sem apoio midiático. Quando faltam tais predicados, relacionados como pré-requisitos para garantir uma eleição, a derrota nas urnas é certa. Contudo, Jânio venceu e Bolsonaro vencerá. E vencerá, porque representa a esperança de romper o sistema opressor. Sistema estruturado sob à égide da democracia, simbolicamente representada por partidos políticos corruptos e montada pelo poder financeiro que a manipula através da tecno-burocracia Estatal. Debaixo da lona deste circo, o indivíduo é aprisionado retirando-se lhe, sub-repticiamente, a capacidade de intervir nos desígnios da sua própria vida. Parece pensamento muito profundo e, reconheço, o homem das ruas não dispõe de muita clareza, mas, por outro lado, possui tremenda sensibilidade para perceber a realidade. Desta forma, a multidão, apesar de submetida à técnicas de alienação em massa, guarda revolta contra um mundo que a transforma em gado. A nação dos oprimidos, sem saída no jogo de poder, aguarda a improvável e raríssima possibilidade de alterar sua condição. Nós que aqui estamos por vós esperamos. Então, quando surge alguém diferente do convencional, com carisma, coragem e capacidade de se comunicar em larga escala, bem, o povo arriscará. Mesmo que, muitos poderosos não queiram. Sobre tais líderes carismáticos, cai todo tipo de acusação. Louco e bêbado para Jânio Quadros. Homofóbico, machista, fascista para Jair Bolsonaro. Curiosamente, nunca chamados de ladrões. É para pensar. Sorte, quando as pessoas preferem o risco ao invés de viver, inexoravelmente, escravo cada vez mais cativo. O governo de Jânio Quadros acabou como tragédia. Valeu a tentativa, que como ele disse: não vingou porque forças ocultas o derrubaram. Agora, com Jair Bolsonaro, acontece a segunda tentativa, não é possível prever no quê resultará. Ele será eleito para alimentar a determinação de um povo cuja alma ainda não se submeteu à escravidão. Pois, quando isso acontece, diz um antigo adágio: É mil vezes mais fácil aprisionar um homem livre do que libertar a alma de um escravo.

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