A importante decisão de não caçar
Baleias
Tudo realmente importante, no Brasil, não
merece destaque, não motiva ou envolve a população. Aqui, só o Futebol
determina debate e veemência. Assim, a História
vai sendo escrita sem que as pessoas compreendam a importância da gestão
pública e artimanhas políticas, sem entender o valor perdido no incêndio dum
museu, sem tomar conhecimento da decadência e manipulação da educação. Independente
do desinteresse, as coisas acontecem. E ocorreu
em Florianópolis , dia 14 de setembro, uma decisão de nível global, cujas
consequências refletir-se-ão de maneira muito importante na ecologia planetária
e, mesmo, influenciando mentalmente à humanidade, porque instiga valores de justiça
e respeito. Para jubilo das consciências sensíveis e vivificantes, a Comissão Baleeira
Internacional não liberou a caça comercial das baleias. Caçada esta, proibida há 32 anos e que o Japão
burla com o argumento de matar para a pesquisa cientifica. O País do Sol Nascente,
vítima da brutal devastação de 2 bombas atômicas, solicita o fim da proibição à
matança destes mamíferos marítimos que possuem a segunda capacidade cognitiva
do planeta e cuja linguagem de comunicação utiliza 2000 sons. Uma espécie
martirizada e ameaçada de extinção pela poluição dos mares e navegação
tecnológica dos humanos. O impressionante
gigante entre os animais, tem como feroz predador, os interesses comerciais do Japão
e outros países, que o querem matar, devorar sua carne e usar seus predicados
biológicos. É criminoso. E digo mais, a fauna dos oceanos precisa duma
moratória de pesca, pois a população de animais marínhos –cuja imensa parcela
vive na plataforma continental´- vem
diminuindo significativamente. As consequências deste fato serão duramente
sentidas. Estamos ameaçando a nós mesmos. Por enquanto, é uma importante
vitória ajudar os cetáceos a sobreviver às iniquidades do bicho homem.
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