sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019


 Ajuda humanitária e o Tirano Venezuelano ´Imagem relacionada

 Há na alma humana o sonho do poder de determinar e controlar a tudo e a todos. Doentio. Aí se encaixam as figuras de ditadores e tiranos. Vale entender a diferença entre tais definições. O ditador, se crê dono das decisões duma nação, que na figura dele -o ditador- está representada.  Ele encarna o povo simbolicamente, seria, portanto, uma incongruência submetê-lo à desgraça. O tirano é aquele que dita à multidão e sente-se superior a ela, julgando-a pária de suas fantasias de poder. Nicolás Maduro é um tirano, ele massacra sua própria gente.  Não aceita qualquer tipo de oposição ao seu governo e erro algum se lhe pode ser imputado. A prova cabal desta situação acontece agora, quando ajuda humanitária é enviada ao povo venezuelano na forma de alimentos e medicamentos. Maduro fecha a fronteira, não deixa o auxílio ser entregue ao povo carente. Não, não é permitido. Maduro só aceita a ajuda se for dirigida através das instituições estatais, as quais, armazenarão e entregarão, segundo critérios próprios, a quem necessita. Eis aí a tirania, ao invés de socorrer homens, mulheres e crianças que imploram por socorro, vê antes seus interesses pessoais cujo ápice é inflar sua figura grotesca, A ajuda só virá através da mão dele, o mestre e senhor dos destinos, ele escolherá quem receberá o quê e em quê porção. Em troca, por óbvio, exigirá apoio e submissão numa corrente de escravos agradecidos. Trata seres humanos como nem o animal pode ser tratado. O tirano supremo, no fundo, sente asco pela sua gente, enquanto se considera um Ser escolhido pelo divino para liderar uma revolução inexistente, onde o único princípio é defender intransigente a dolce vita, advinda da mentira e corrupção, que com seus acólitos formados por militares corruptos, narcotraficantes e estrangeiros marxistas, desfrutam.  Ao povo venezuelano resta a luta contra a vida absurda, na fé de que chegará a hora na qual o punhal da vingança atingirá o coração sombrio do opressor.
JR Vilhena

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019


 Relação Vergonhosa. Venezuela, Ajuda Humanitária e Nicolás Maduro

Há na alma humana o sonho do poder de determinar e controlar a tudo e a todos. Doentio. Aí se encaixam as figuras de ditadores e tiranos. Vale entender a diferença entre tais definições. O ditador, se crê dono das decisões de um povo, que na figura dele -o ditador- está representado, portanto, não existe a intenção de submeter o povo ao sofrimento. O tirano é aquele que dita à multidão e sente-se superior a ela, tem pelo povo desprezo, não estabelecendo limites para suas fantasias de poder. Nicolás Maduro é um tirano, ele aprisiona, tortura, massacra e mata sua própria gente.  Não aceita qualquer tipo de descontentamento e oposição ao seu governo e nada que não funcione pode lhe ser imputado. A prova cabal desta situação acontece agora, quando ajuda humanitária é enviada ao povo venezuelano na forma de alimentos e medicamentos. Maduro fecha a fronteira, não deixa o auxílio ser levado até o povo carente. Não, não é permitido. Maduro só aceita a ajuda se lhe for entregue através das instituições estatais, as quais, armazenarão e entregarão, segundo critérios próprios, a quem necessita. Eis aí a atitude tirânica, ao invés de socorrer homens, mulheres e crianças que imploram por ajuda, vê antes seus interesses pessoais cujo ápice é inflar sua figura grotesca. Não, o socorro só virá através da mão do tirano mestre e senhor dos destinos, ele escolherá quem receberá o quê e em quê porção. Em troca, por óbvio, exigirá apoio e submissão numa corrente de escravos agradecidos. Trata seres humanos como nem o animal pode ser tratado. O tirano supremo, no fundo, sente asco pela sua própria gente, enquanto se considera um Ser ungido pelo divino que  ilumina o caminho para comandar uma revolução onde, com seus acólitos formados por militares corruptos, narcotraficantes e estrangeiros marxistas, formam uma linha intransigente na defesa da dolce vita que a mentira e o ouro lhes concede. Para a gente venezuelana resta o inconformismo com a vida absurda, numa luta que carrega a certeza do momento de justiça histórica quando o punhal da vingança chegará ao coração dos farsantes desumanos.
JR Vilhena

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019


Senado, Congresso, STF. Tudo me faz pensar na constituição

Numa pilotagem de avião é comum sair da rota sem que isso traga grandes problemas à viagem, pois o piloto, na maioria das vezes, pode a ela retornar.  Situação realmente grave acontece quando a aeronave decola com o rumo errado, aí então, o voo acaba em tragédia. Esta metáfora, acredito, retrata bem a situação do Brasil onde todas as relações legais do País estabelecem-se na Constituição de 1988. Ora, uma constituição elaborada ao imediato fim de um regime que durava 21 anos, foi equivoco tremendo, que Getúlio Vargas quando da revolução de 1930, já antevia ao estabelecer seu governo. Ele não se dispôs a convocar uma constituinte que redigisse a nova carta magna no País. Por que desta atitude?   Elementar, sabia que ao redigir uma nova constituição logo após o fim de uma Era política, a caneta constituinte viria carregada de revanchismos e oportunismos de toda sorte. Com esta postura ofendeu tanto os interesses ocultos, que se viu frente à eclosão da revolução paulista em 1932, revolta num estado onde ele, em 1930, quando da entrada da coluna revolucionária na cidade de São Paulo, fora ovacionado como líder e herói. Getúlio, pressionado, promulgou a constituição de 1934 cuja consequência final foi a constituição ditatorial de 1937 (conhecida como a Polaca). O resto é História. Mutatis mutantis,  na falta de leitura histórica ou na compreensão dela, açodadamente elaborou-se e deu-se como promulgada a Constituição de 1988, constituída com viés socializante ufanista abrigando revanches e oportunismos que acabam levando o Brasil a impossibilidade de uma governabilidade, política e jurídica, razoável.  Portanto, chega a hora duma constituinte que se nos entregue uma Carta capaz de equilibrar institucionalmente a convivência, justa e honrada, capaz de pavimentar o caminho duma sociedade mais logicamente democrática. Sem um norte verdadeiro e confiável acabaremos por nos perder no horizonte. E será o desastre.
JR Vilhena