Queria ficar quieto, mas diante de tanta
opinião e informação desqualificada, sinto-me impelido a narrar, em breves
linhas, o que vivi e aprendi sobre o movimento militar de 1964. Para começar,
um pouco de História desconhecida pela gente brasileira. O mundo político do
Brasil no século XX, foi escrito pelas instituições militares. Foram eles – os militares- que impregnados
pela doutrina Positivista de Augusto Comte, idealizaram modernizar o País,
dando uma nova face à República. E, para isso, era mister acabar com a
corrupção, acabar com as oligarquias regionais, aprimorar a democracia
eliminando fraudes e fazer o País entrar na esfera do progresso industrial.
Assim norteados, os militares, desde 1922
(levante do Forte de Copacabana e
Realengo),- 1924 (Levante militar dos tenentes e polícia militar em São Paulo),
-1925 Marcha da coluna tenentista revolucionária
no Rio Grande do Sul, posteriormente denominada
coluna Prestes, -1930 revolução liberal, -1945 fim da ditadura Vargas, 1954
crise do suicídio de Vargas,1961 crise da legalidade e , como epilogo do
processo, o movimento de 1964 ,o qual, marcou o fim das intervenções
moderadoras, assumindo um novo paradigma onde os militares iriam governar. Até
então, derrubavam um presidente mas não
ocupavam o poder, evitando transformar o Brasil numa republiqueta de
quarteladas. O ano de !964 foi diferente, marcou o fim da crença, por parte da
organização militar, nas instituições político-partidárias brasileiras. Tudo
começou com a renúncia do presidente eleito Jânio Quadros em 1961.A
consequência constitucional seria a condução do vice-presidente João Goulart.ao
cargo supremo do Poder Executivo. Ora, na época, a eleição para presidente e para
vice eram independentes. Jânio havia sido o candidato conservador eleito e João
Goulart era candidato trabalhista, ex-ministro de Getúlio Vargas. Aqui, é
importante estar atento às táticas usadas pela ideologia Marxista. Os
comunistas, a fim de angariar apoio popular, oportunisticamente, haviam, então,
aproximado a figura de Getúlio Vargas - de fato, ligado ao fascismo e ao
trabalhismo -, aos ideais socialistas e comunistas. Nada mais falso, Getúlio
era profundamente anticomunista. O oportunismo sempre foi uma clássica maneira
de agir dos comunistas. Nos anos 1930, tinham, através da máquina de propaganda,
transformado a marcha da coluna tenentista revolucionária, que cruzou o país
por 3 anos, numa ação revolucionária comunista, o que sempre esteve léguas da
verdade. A marcha existiu no sentido de derrubar a velha república ditatorial.
Não havendo nunca, entre os bravos da coluna, alguém que ao menos soubesse o
que era comunismo. A doutrinação de Prestes aconteceu na Argentina, depois da
marcha haver chegado ao final e seus componentes dispersados. Mas, nesta jogada,
os comunistas conseguiram um líder (o cavaleiro da esperança) para martirizar e
transformar em mito. Sempre o faz-de-contas na intenção de manipular a
multidão. Oportunismo, foi assim que aproveitando
a crise institucional de 1961, sob o argumento de Legalidade constitucional
trabalharam para levar João Goulart à presidência. Impasse, pois os comandos
militares, vislumbrando a manobra que se urdia, =tornar João Goulart
presidente, usando-o como testa de ferro útil para fazer reformas e num instante seguinte derrubá-lo da presidência-,
recusaram acatar a letra da constituição que fora escrita na perspectiva de um
regime presidencialista. Para solucionar o impasse, os generais acordaram com
os caciques políticos, a substituição do regime presidencialista pelo
parlamentarista. Um ano depois foram traídos pois as raposas politicas convocaram
plebiscito e restabeleceram o presidencialismo (não se faz acordo de
cavalheiros quando não se está entre cavalheiros). Todo o cenário estava
pronto. João Goulart jamais teve compromisso com o comunismo, mas, os
comunistas, com a bandeira das reformas de base por ele empunhada, avançaram politicamente.
O plano era conduzir o presidente até
que chegasse o momento de destitui-lo, de forma pacífica ou violenta, e
instaurar o regime comunista no Brasil.
E, entre dúvidas e vacilo o
comando militar –ciente da ameaça-, reagiu. Os militares executaram um contragolpe,
apoiados massivamente pela população. No xadrez da política, a inteligência
militar moveu a peça que impediu o golpe comunista elaborado no campo dos
interesses geopolíticos internacionais e apoiado nos gabinetes partidários
nacionais, imprensa, quadros administrativos públicos, sindicatos e grupos
infiltrados nos quartéis. Vencer tamanha
estrutura só foi possível pelo imenso apoio popular sempre avesso a regimes
totalitários. A data de 31 de março é um marco histórico decisivo na civilização
brasileira, e que não será julgado por
nenhum interesse da hora.
sexta-feira, 29 de março de 2019
segunda-feira, 25 de março de 2019
Quem observa
a sociedade brasileira, tem o nítido e real sentimento de estar assistindo um
espetáculo surreal, onde tudo está em todos os lugares indevidos. Loucura,
triste e sofrida. Loucura. Contudo, por detrás do pandemônio, existe uma lógica,
com estratégia muito bem elaborada. Quando
se presta atenção na usual raivosa convivência cotidiana nas ruas e constata-se
viver num país de presidentes quadrilheiros, psicopatas ou retardados mentais, onde
parlamentares –eleitos pelo povo- trabalham
para si, e juízes das mais altas cortes estão mancomunados com bandidos,
justifica-se a expressão surreal. Enquanto isso, a população, apática, transita
sua vida sob o signo da sideração e alucinação, posicionando-se politicamente entre
direita e esquerda. Só rindo...ou
chorando. Claro, ainda há pessoas sérias e justas. A falha de tais pessoas é
que elas estão imbuídas da crença de que combatendo a corrupção –é dizer, -prendendo
corruptos- e restabelecendo a vitalidade econômica, o Brasil se restabelece. Ainda não perceberam que atacar a corrupção e
ter uma economia firme é importante, porém insuficiente para restaurar a nação
brasileira. O desafio da nossa sociedade é vencer o vírus marxista que a
oligarquia globalista inoculou. O objetivo da peste Vermelha é destruir a
sustentação da civilização brasileira atingindo a educação, a cultura, a autoestima,
as tradições, o idealismo, o altruísmo, a vontade. Nesta implosão social, a grande nação da Verdadeira
Cruz desaparecerá sob o domínio do comunismo opressor manipulado por políticos socialistas
subservientes ao poder da tirania globalista e cuja existência estará garantida
por uma democracia fantasma (todo mundo fala que existe, mas ninguém nunca viu).
Com tamanha contaminação desta insidiosa doença, é ilusão imaginar que prender
ladrões e criar emprego e renda basta. Vivemos raro momento histórico no qual
podemos identificar o inimigo e compreender suas intenções. A missão agora é
agrupar as Forças conservadoras e nacionalista e, a partir daí, estabelecer a
base capaz de arregimentar o povo brasileiro no sentido, não apenas de melhorar
o Brasil, mas restaurá-lo nos seus princípios e história..
JR Vilhena
quarta-feira, 13 de março de 2019
O Ministério da Educação e o futuro
Há certo alvoroço
na redefinição dos quadros de comando do Ministério da Educação. A população,
distraída, não dá atenção devida ao que está acontecendo neste ministério. O
que se passa transita muito além de nomes e intrigas políticas. As decisões na
formação da juventude põem em xeque o futuro
da civilização brasileira. Escolas esculpem o modelo mental duma
sociedade. O comunismo e o nazismo usaram muito bem este cinzel, formatando mentes
obedientes e fechadas a qualquer percepção fora das doutrinas ensinadas. Nas
últimas décadas há um movimento no sentido de ideologizar os bancos escolares
brasileiros, fazendo crer aos pupilos -colegiais e universitários- numa
metodologia de ensino que superpõe a todos conceitos a idéia de propagandear
uma doutrina comprometida com uma suposta revolução. A juventude se compromete
com um partido e agradece ao Estado por dar-lhe escola. Ao invés de
conhecimento, devoção cega. Maquiavelicamente são formadas gerações de cegos
existenciais. Assim é pavimentado, suavemente, o caminho para o totalitarismo.
Através da educação. Ao contrário, quando se preza a liberdade individual, a
educação assenta-se sobre 4 pilares: A orientação
filosófica clássica da Grécia Helênica, a fim de enriquecer o espirito e a
percepção de mundo; a palavra da tradição judaico-cristã, com o objetivo de
elevar a sensibilidade; o saber profundo da própria História que eleva a autoestima
e, finalmente, o desenvolvimento do conhecimento cientifico condutor do avanço
tecnológico. Daí se erigirá a sociedade dos cidadãos de espírito livre, tocados
de humanidade, com autoestima elevada e dispostos a criar e trabalhar pelo bem
comum. Se assim não for, teremos caído na armadilha que tritura corações e
mentes, onde todos estarão anestesiados numa escravidão pérfida estabelecida
para servir uma elite política e econômica trevosa. Educar é cultuar a Verdade.
Presta atenção Brasil!
José Maria Rodrigues de Vilhena
Engenheiro e
consultor
O Ministério da Educação e o futuro
Há certo alvoroço
na redefinição dos quadros de comando do Ministério da Educação. A população,
distraída, não dá atenção devida ao que está acontecendo neste ministério. O
que se passa transita muito além de nomes e intrigas políticas. As decisões na
formação da juventude põem em xeque o futuro
da civilização brasileira. Escolas esculpem o modelo mental duma
sociedade. O comunismo e o nazismo usaram muito bem este cinzel, formatando mentes
obedientes e fechadas a qualquer percepção fora das doutrinas ensinadas. Nas
últimas décadas há um movimento no sentido de ideologizar os bancos escolares
brasileiros, fazendo crer aos pupilos -colegiais e universitários- numa
metodologia de ensino que superpõe a todos conceitos a idéia de propagandear
uma doutrina comprometida com uma suposta revolução. A juventude se compromete
com um partido e agradece ao Estado por dar-lhe escola. Ao invés de
conhecimento, devoção cega. Maquiavelicamente são formadas gerações de cegos
existenciais. Assim é pavimentado, suavemente, o caminho para o totalitarismo.
Através da educação. Ao contrário, quando se preza a liberdade individual, a
educação assenta-se sobre 4 pilares: A orientação
filosófica clássica da Grécia Helênica, a fim de enriquecer o espirito e a
percepção de mundo; a palavra da tradição judaico-cristã, com o objetivo de
elevar a sensibilidade; o saber profundo da própria História que eleva a autoestima
e, finalmente, o desenvolvimento do conhecimento cientifico condutor do avanço
tecnológico. Daí se erigirá a sociedade dos cidadãos de espírito livre, tocados
de humanidade, com autoestima elevada e dispostos a criar e trabalhar pelo bem
comum. Se assim não for, teremos caído na armadilha que tritura corações e
mentes, onde todos estarão anestesiados numa escravidão pérfida estabelecida
para servir uma elite política e econômica trevosa. Educar é cultuar a Verdade.
Presta atenção Brasil!
José Maria Rodrigues de Vilhena
domingo, 3 de março de 2019
Segredos da China
Nos anos 1960 a China estava na moda;
revistas, jornais e futurólogos davam manchetes ao gigante comunista do oriente.
Pairava sobre o mundo a ameaça amarela. O tempo passou e mostrou a China do
comunismo maoísta esboroada no ar. Entretanto, o fracasso da sociedade
comunista naquelas paragens não a extinguiu e ela haveria de se repaginar,
surgindo nos anos 1980 como uma sociedade socialista industrial e tecnológica
que operaria em escala mercadológica global, atuando sob leis severas
estabelecidas por um Estado absoluto comprometido com prosperidade
e ordem. Será mesmo assim?
Conheçamos uma breve história, a fim de encontrar o fio da meada que conduzirá
à compreensão daquilo que aconteceu, acontece e provavelmente acontecerá se o
comboio da humanidade estiver tracionado pela locomotiva do Dragão Amarelo.
Quando a Segunda Guerra Mundial chegou ao fim em 1945, mais da metade da Europa
Ocidental havia caído sob o controle de regimes comunistas títeres de Moscou.
No Extremo Oriente, a China, depois duma guerra de ocupação cruel imposta pelo invasor
Japonês enfim derrotado pelas forças aliadas sino-americanas, mergulhou numa
guerra civil. De um lado os Nacionalistas comandados pelo general Chiang Kai Shek, de outro, os comunistas conduzidos por
Mao-Tsé-Tung. No final de 1945, ao se
retirarem as tropas americanas do território chinês, o cenário da guerra era
favorável ao exército Nacionalista e no verão de 1946 as divisões de Chiang kai
Shek haviam empurrado os comunistas para o norte da China, a possibilidade de
vitória militar Nacionalista era grande,
isto até o Departamento de Estado Americano estabelecer um embargo de
armas e suprimentos às Forças Nacionalistas, situação que quando levantada já havia comprometido a desempenho
das Forças Nacionalistas. Não se pode lutar sem armas e munição. Sim, o governo
do presidente Harry Truman, deliberadamente, induziu a vitória comunista na
China e posteriormente na Coréia. A partir desta condição, o marxismo se
alastrou pelo sudeste asiático. Truman era um adepto do Globalismo e seu
governo mundial único. Não por acaso o resultado da Segunda Guerra Mundial foi
a criação da ONU e a expansão gigantesca do Comunismo na Europa e Asia. Na sequência histórica, com as décadas de
1950 e 1960 viriam as revoluções sangrentas na África e América Latina intentando
implantar o Socialismo nestes continentes. Parece uma estratégia planificada
globalmente para estabelecer um mundo sob a égide comunista. Ou será mera
coincidência?
Porém, e sempre há um porém, na maior parte
das vezes as coisas não acontecem exatamente conforme o planejado. Houve grande
reação à tentativa de impor o regime comunista através das armas e, onde ele já
fora implantado veio à tona o completo fracasso da economia socialista. Acaba
por ruir o império Soviético. Contudo, a China permanece sob o regime Marxista
e a tática do movimento revolucionário vermelho muda. Agora não mais luta de
classes, não mais guerras, Agora atacam os costumes e dividem-se os interesses internos das nações utilizando
grupos específicos e sob o manto de democracia criam –se leis para infiltrar
lógicas revolucionárias e corromper as estruturas tradicionais. E a China
permanece comunista, mas é uma nova China que ressurge das cinzas, a Fênix
vermelha renasce num sistema comunista financiado pela Banca Financista internacional
e pelas transnacionais industriais, formando aliança com o Partido Comunista Chinês. Todas as
empresas recebem dinheiro, tecnologia, mercado da Ordem globalista e prestam
contas ao Partido Comunista. O povo? O povo trabalha 16 horas por dia, recebe
salários médios de 30 dólares mensais e deve contentar-se em comprar
quinquilharias disponibilizadas pela produção massiva. O meio ambiente é
agredido brutalmente. A mídia globalista espalha pelos quatro cantos do planeta
que a China é formidável exemplo de como o comunismo é um admirável modelo
social e econômico. Vejam os feitos da tecnologia chinesa! Estampam em todos os
meios de comunicação.Convenientemente esquecendo que tais feitos devem-se à transposição de recursos
naturais e negócios advindos de outros países que o meta-capitalismo globalista
controla e põe à disposição da China. A Mídia doira uma pílula venenosa que convence
a multidão incauta de que uma sociedade onde exista só um partido- o do
governo- com poderes absolutos é sinônimo de progresso e segurança, assim
justifica-se o controle total dos cidadãos submetidos ao partido único, por
obviedade o comunista. A China, senhoras e senhores , é usada como exemplo a
toda terra. Substituam as nações pelos Partido Comunista, ele será a mão forte
que imporá leis e procedimentos advindas da ONU – o governo mundial- . Quando chegar este tempo, haverá uma elite
plutocrática e tecnologica no comando do mundo, políticos oportunistas e
robotizados estabelecendo ordens e vivendo na riqueza imoral, e o povo
escravizado, despojado da individualidade restando-lhe trabalhar e desfrutar dos prazeres baratos. A
China, foi cuidadosamente preparada para funcionar na propaganda introdutória
do mundo comunista que a Nova Ordem Mundial anuncia. Talvez para sempre
JR VIlhena.
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