quarta-feira, 24 de abril de 2019

Imagem relacionada
Dependência Rodoviária, uma história de erros

É tema recorrente na mídia a questão do transporte no Brasil. Há anos escrevo sobre o assunto, mas,  diante da atual ameaça de paralização dos caminhoneiros, se faz importante uma reflexão sobre as razões do fato que aflige o País.  O perigo do desabastecimento dos centros urbanos, caso haja este movimento paredista, é a paga da falta de estratégia na área dos transportes. O Brasil ficou refém das rodovias. É história, quando chegou ao fim o 2º império, havia uma malha ferroviária de 11ooo km e mais 9000km projetados. A navegação de cabotagem, nos anos de 1920, unia o extremo Norte com o Sul do País e meios flutuantes trafegavam intensamente nos rios e lagos, a aviação nos anos 1950 ligava o interior do País. Tal estrutura, entrou em decadência quando no final da década de 1950 a indústria automobilística é introduzida na sociedade brasileira, e sofreu fatal impacto no regime militar de 1964 pois o governo de então procurou neutralizar o sindicalismo que controlava – ou pelo menos se imaginava assim- a rede ferroviária e os portos do Brasil.  A bem da verdade, o presidente Geisel, em meados dos anos 1970, tentou, através de um programa de investimentos, recuperar o sistema ferroviário, não foi mais possível. Os portos internos entraram em decadência e os aeroportos no interland foram desativados. Sim, o modelo rodoviarista reinou, trazendo a dependência dos caminhões e do petróleo. Movimentar riquezas e pessoas tornou-se mais dispendioso e arriscado, acrescido ao fato de que o modelo rodoviarista trouxe inaudita devastação no ambiente natural, agredido numa facilitada ocupação descontrolada. Ao invés da necessária sinergia dos modais de transporte, criou-se uma peça disforme onde há total dependência das rodovias. Solução, agora, é modernizar as rodovias existentes, restabelecer o modal ferroviário, reestruturar hidrovias e portos e implantar aeroportos regionais. È custoso, demanda tempo, mas é indispensável.  

domingo, 21 de abril de 2019


Ainda preocupado com o Meio-Ambiente.

Depois de três décadas, o governo brasileiro mudou o comando e diretrizes. A linha socialista- globalista foi derrotada pelo liberalismo conservador. O presidente Jair Bolsonaro foi eleito. Sem intenção de partidarizar, trata-se de cidadão honesto, patriota e bem-intencionado. Claro, é um homem com suas circunstancias e limitações, nada que assessores qualificados não possam auxiliá-lo. A questão ambiental é evidente deficiência na formação do presidente. É perceptível que ele não enxerga a complexidade do desafio posto pela necessidade duma ecologia capaz de sustentar um estado civilizacional harmônico. Sob tais condições, ele entrega a solução do problema à aliados comprometidos com interesses pontuais. O Brasil, nas dimensões de um subcontinente, é região de imensa biodiversidade, com biomas riquíssimos, preciosos e frágeis. A tradição nas terras brasilis, infelizmente, é queimar florestas, poluir águas e matar animais. Fatos, que ao longo dos tempos, vem influenciando a incapacidade da gente brasileira construir uma civilização que progrida no sentido da felicidade. A necessidade de projetos agropecuários, geração de energia, mineração e utilização do espaço humano, não pode passar impávida sobre as riquezas biológicas, minerais, culturais e espirituais, que a Natureza entrega. Enxergar a ecologia através de ideologias políticas é erro primário cuja consequência redunda em desviar e reduzir a importância nela encerrada. O Ministério do Meio-Ambiente não deve assumir o papel de facilitador de empreendimentos, tampouco colocar-se em oposição sistemática a eles. Não. Tais posicionamentos o desfiguram. Sua responsabilidade é similar àquela da deusa Atena na antiga mitologia Grega, que encarnava a Sabedoria e cuja palavra definia a decisão final. Os deuses não devem ser desafiados, eles castigam quem ousa fazê-lo. 
JR Vilhena

terça-feira, 2 de abril de 2019


Resultado de imagem para figura com as bandeiras de Israel e Brasil juntasBrasil e Israel, tudo nos aproxima

O Brasil vai estabelecer escritório comercial em Jerusalém, na agora definida capital administrativa de Israel. Eu pergunto: E daí ? Que grande tragédia isto representa? Convenhamos, tal fato impõe êxodo de populações, impede a prática de alguma religião?  Não? Bem, então, sob sua administração, Israel estabelece a capital do país onde desejar. E, o Brasil como Estado soberano, mantém as relações com Israel no nível que bem quiser, ninguém tem nada a ver com isso. Os brasileiros não desmerecem os árabes ou o Islã, porém quem decide os interesses da nossa nação são os brasileiros. Ah! O Brasil será prejudicado comercialmente, mas a política externa de um país não pode ser pautada pela venda de comodites ( o que vem sendo a prática nas últimas décadas) , O Brasil não é um armazém. As relações externas orientam-se por perspectivas muito alem do compra e vende.  Ora, é bom que todos saibam, a ligação do Brasil com os Judeus é histórica e se inicia no surgimento do grande império Português onde os Judeus estruturaram a base financeira e comercial daquele país que nos legou o Brasil de hoje. Nestas terras tropicais, os cristãos novos ou cripto judeus tiveram marcante atuação nas artes e ofícios. E o Brasil retribuiu, contribuindo no trabalho de fundação do Estado de Israel, cujo epilogo guardado nas páginas da História  foi a presidência de Osvaldo Aranha na assembleia Geral da ONU quando reconhecida a existência do Estado Hebreu. Aproximar-se de Israel, para o Brasil, é caminho natural, não desmerece povo algum e nem desfaz amizades com países islâmicos. A história será escrita sem que interesses ocultos dirijam Brasil. O cinzel judaico ajudou a dar forma ao Brasil. Israel será valioso  parceiro intelectual, cultural, espiritual e comercial. E, é provável que numa política conciliadora o Brasil possa ajudar, em muito, a diminuir as tensões no Oriente Médio. O resto é política que visa tornar a nação brasileira joguete de interesses globalistas.