O Brasil vai
estabelecer escritório comercial em Jerusalém, na agora definida capital
administrativa de Israel. Eu pergunto: E daí ? Que grande tragédia isto representa?
Convenhamos, tal fato impõe êxodo de populações, impede a prática de alguma
religião? Não? Bem, então, sob sua
administração, Israel estabelece a capital do país onde desejar. E, o Brasil
como Estado soberano, mantém as relações com Israel no nível que bem quiser,
ninguém tem nada a ver com isso. Os brasileiros não desmerecem os árabes ou o
Islã, porém quem decide os interesses da nossa nação são os brasileiros. Ah! O
Brasil será prejudicado comercialmente, mas a política externa de um país não
pode ser pautada pela venda de comodites ( o que vem sendo a prática nas
últimas décadas) , O Brasil não é um armazém. As relações externas orientam-se
por perspectivas muito alem do compra e vende. Ora, é bom que todos saibam, a ligação do
Brasil com os Judeus é histórica e se inicia no surgimento do grande império
Português onde os Judeus estruturaram a base financeira e comercial daquele
país que nos legou o Brasil de hoje. Nestas terras tropicais, os cristãos novos
ou cripto judeus tiveram marcante atuação nas artes e ofícios. E o Brasil retribuiu,
contribuindo no trabalho de fundação do Estado de Israel, cujo epilogo guardado
nas páginas da História foi a presidência
de Osvaldo Aranha na assembleia Geral da ONU quando reconhecida a existência do
Estado Hebreu. Aproximar-se de Israel, para o Brasil, é caminho natural, não
desmerece povo algum e nem desfaz amizades com países islâmicos. A história
será escrita sem que interesses ocultos dirijam Brasil. O cinzel judaico ajudou
a dar forma ao Brasil. Israel será valioso parceiro intelectual, cultural, espiritual e comercial.
E, é provável que numa política conciliadora o Brasil possa ajudar, em muito, a
diminuir as tensões no Oriente Médio. O resto é política que visa tornar a
nação brasileira joguete de interesses globalistas.

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